Política Mediterrânea
Atitudes israelitas perante a segunda Guerra do Golfo, por Emanuel Adler
Neste texto são delineadas algumas atitudes israelitas perante a guerra dos EUA contra o Iraque: uma de medo, tanto do uso de armas de destruição maciça sobre o Iraque decorrente das ambições regionais de Saddam na ausência da guerra, como do aumento da probabilidade do seu uso pela guerra; de simpatia pela conceção de guerra contra o terrorismo do presidente Bush resultante do fracasso e consequente descrença nas soluções políticas; a esperança da elite dominante no desenvolvimento de um “novo Médio Oriente” fundado na engenharia social inspirado pela administração americana; crença de que esta guerra é uma hipótese de encontrar uma solução justa do problema israelo-palestiniano; apoio das políticas dos Estados Unidos e oposição às europeias, fruto da identidade e segurança; e, finalmente, a sensação de que oposição a uma guerra contra o Iraque, por medo ou por convicção, significa enfrentar, no futuro, um Iraque nuclear-