Segurança e Defesa

Existe uma cultura estratégica portuguesa?, por General Abel Cabral Couto

O presente texto pretende responder a três questões: se existe uma cultura estratégica portuguesa e, no caso afirmativo, em que planos ou níveis mais fortemente se afirma e quais as principais características dessa cultura. Relativamente à primeira questão são analisados brevemente os vocábulos – estratégia, cultura e Portugal. Quanto ao segundo ponto são considerados três planos nos quais se pode pensar a cultura estratégica portuguesa, nomeadamente, no plano do “saber”, do “saber fazer” e do “saber fazer fazer”, i.e., capacidade agir e fazer agir. Este último plano é, por sua vez, apontado como o plano no qual a cultura estratégica portuguesa mais se afirma. No âmbito da terceira questão – quais as linhas de força, históricas, da cultura estratégica nacional – são enunciadas, sucintamente, cinco: o sentido do espaço; a capacidade de visão; a aderência aos princípios fundamentais; a criatividade da estratégia estrutural; a aquilo a que é chamada de “estratégia do bambu”, ou seja, flexível.

Descarregar artigo
Data
2009-02-04
OBS
COUTO, General Abel Cabral - "Existe uma cultura estratégica portuguesa?". Grupo de reflexão sobre a revisão da estratégia europeia de segurança. Lisboa: IEEI, 2009. págs.
Dimensão do suporte
7 págs.
Idioma
Português