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Centros Históricos

Centro Histórico de Angra do Heroísmo

Distrito: Açores
Concelho: Angra do Heroísmo

Sé Catedral [Angra do Heroísmo] Palácio dos Capitães Generais, arcados do pátio interior [Angra do Heroísmo] Convento de S. Francisco [Angra do Heroísmo] Convento de S. Gonçalo [Angra do Heroísmo] Igreja S. João Baptista [Angra do Heroísmo] Forte de S. João Baptista [Angra do Heroísmo] Forte de S. Sebastião [Angra do Heroísmo] Casa de Dona Violante do Canto [Angra do Heroísmo] Palácio Bettencourt [Angra do Heroísmo] Câmara Municipal [Angra do Heroísmo]
Tipo de Património
Centros Históricos
Classificação
Património Mundial, Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Dec. Leg. Reg. 20/79/A; Dec. Leg. 3/80/A; Resolução 43/80 de 11-6; Resolução 75/80 de 12-8; Dec. Leg. 15/84/A. Patr. Mundial-UNESCO 27/30 Junho 1983.
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XV a XVIII)
Descrição


Angra do Heroísmo, cidade património mundial, conta com uma riquissima arquivo cultural religioso e civil, com um grande número de museus, igrejas, conventos, impérios, castelos e fortes. Conhecer através do nosso património a identidade das nossas gentes.


CARACTERIZAÇÃO ESTÉTICA DO CONJUNTO

Em termos geográficos, Angra situa-se, sensivelmente, a meio da costa meridional da ilha Terceira, instalada sobre uma enseada defendida pela situação avançada, sobre o mar, da cratera extinta do Monte Brasil. A estrutura urbana de Angra é a base do seu apanágio de cidade construída na fronteira da Modernidade, situando-se entre o Velho e o Novo Mundo, tanto no tempo quanto no espaço.


O núcleo inicial da urbe, começado a formar-se à volta do castelo, seguiu um modelo medieval de implantação urbana. Na sequência desta primeira fase, foram feitas obras importantes de infraestrutura urbana, desenvolveu-se depois paralelo à costa com um plano de intencional geometrismo, cuja autoria continua ainda desconhecida. A estrutura viária definiu-se em direta relação com as atividades portuárias da vila, sendo o porto o direcionador da maioria das ruas que se desenvolvem, sensivelmente, no sentido Norte-Sul. No sentido Leste-Oeste, um grande eixo, a Rua da Sé, faz a ligação dos eixos vindos da Ribeira com o coração da cidade.
A planta da cidade define-se, assim, por uma estrutura axial, com eixos paralelos dispostos perpendicularmente ao mar e cortados todos por uma grande rua (a da Sé), desenvolvida no sentido da linha da costa. Tal desenho, alegam alguns autores, terá sido sabiamente feito pelos construtores-navegadores quatrocentistas, considerando a defesa da cidade dos ventos dominantes, que a percorrem no sentido Oeste-Leste. Destaca-se no tecido urbano, a função dos eixos perpendiculares principais (ruas Direita e da Sé), virtualmente ligando os principais edifícios da cidade.

Sé de Angra, situada a meio da rua do mesmo nome e implantada no centro do respetivo adro, marca com a sua própria posição centralizada o estatuto de principal edifício religioso da cidade. Construída entre 1570-1642, é um templo que se insere na estética das igrejas-salão do "Estilo Chão" nacional, tal qual foi definido por Kubler. Três naves sem transepto, com cobertura única de madeira, definem a sua planta, que constitui o tipo comum de igreja construída nos reinados de D. João III e de D. Sebastião, apresentando semelhanças com outros exemplos nacionais como a igreja da Graça de Setúbal ou a paroquial de Fronteira.

O Colégio da Companhia de Jesus, situado também em posição central no núcleo urbano, foi construído no terceiro quartel do séc. XVII (1658-73), para abrigar a sede desta poderosa ordem no arquipélago. O majestoso edifício segue as linhas construtivas definidas pela Companhia nos seus variados templos construídos em praticamente todos os núcleos da expansão portuguesa. No séc. XVIII, quando os jesuítas foram expulsos do reino, o Colégio de Angra passou a abrigar o Palácio dos Capitães Generais, servindo atualmente de sede a vários organismos da Secretaria Regional de Cultura.

Ao contrário dos Jesuítas, os franciscanos, fiéis aos seus votos de humildade, e que se instalavam normalmente nos extremos dos povoados, tiveram inicialmente na cidade uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora da Guia, erigida ainda no séc. XVI, que foi depois ampliada no Convento de S. Francisco, construído já no séc. XVII e depois remodelado no séc. XVIII. Também obra do séc. XVIII é o atual edifício da Misericórdia, situado mesmo em frente ao porto, com um desenho que, embora barroco, não nega a influência mais austera da arquitetura seiscentista da cidade.


No contexto da arquitetura religiosa de Angra do Heroísmo, é de referir ainda o antigo Convento da Esperança, que existia um pouco acima da Sé e de que hoje restam vestígios incorporados num espaço bancário, construído após o terramoto de 1980. O Convento de S. Gonçalo, construído no séc. XVII e reformado no séc. XVIII, é um notável exemplar da decoração barroca regional particularmente no que se refere à talha. A Ermida de Nossa Senhora dos Remédios foi quase totalmente destruída pelo último terramoto. A completar o quadro monumental das igrejas há que citar a de S. João Batista, construída logo após a Restauração (séc. XVII), no forte de S. Filipe, então rebatizado de S. João.

Forte de S. João Baptista construído durante a administração filipina e em sua homenagem designado de S. Filipe é a mais imponente construção de arquitetura militar da ilha. Planeado por um arquiteto militar português, João de Vilhena, foi construído entre o final do séc. XVI e o início do séc. XVII, seguindo o modelo abaluartado da tratadística renascentista. Também o Forte de S. Sebastião fora já delineado com baluartes renascentistas, por Tomaso Benedetto, ainda no período sebástico. Completavam a defesa da cidade outros fortes de menor porte, a maioria já desaparecidos.

A arquitetura civil urbana tem seus mais significativos exemplos na Casa do Capitão, edifício quatrocentista, que pertenceu a Martins Homem e a Corte Real, que embora tenha sido alterada, guarda ainda a sua estrutura original; na chamada Casa de Dona Violante do Canto, solar quinhentista; no Palácio Bettencourt; e na Casa do Contratador Prudência, exemplos já da arquitetura setecentista; e na Câmara Municipal, de gosto neoclássico, construída em meados de Oitocentos, na Praça da República, no cruzamento dos dois eixos principais da cidade - ruas da Sé e Direita.

É ainda importante a arquitetura vernácula da cidade. Em toda a ilha da Terceira, e também em Angra, são famosos os pequenos edifícios dedicados ao culto, muito popular, do Divino Espírito Santo. São estes edifícios chamados de "Impérios", de tipologia simples, que se assemelham à de pequenas ermidas, com frontão, encimado por uma coroa, na qual pousa a pomba do Espírito Santo. A casa tradicional das ilhas, construída em pedra e coberta com telha cerâmica de meia cana, tem ainda hoje exemplos significativos em Angra.

ÉPOCAS: séc. XV-XVII
ÉPOCA DOMINANTE: séc. XVI
OUTRAS: séc. XVIII-XX

Classificada como Património Mundial pela UNESCO, a cidade é um dos mais notáveis exemplos do urbanismo renascentista.

 

FIGURAS E FACTOS HISTÓRICOS RELEVANTES
- Reconhecimento das ilhas dos Açores por navegadores da casa do Infante D. Henrique, no início do séc. XV.
- Início efetivo da formação urbana com Álvaro Martins e João Vaz Corte Real na segunda metade de quatrocentos.
- Aclamação de D. António Prior do Crato como rei em 1580.
- Conquista filipina da cidade em 1583.
- Batalha da Praia em 1829 consolidando a vitória liberal nos Açores.
- Grande sismo de 1980, destruindo 50% da cidade de Angra, a que se seguiu a reconstrução.

CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA

O conhecimento da existência do arquipélago dos Açores assinalou-se, provavelmente, ainda no reinado de D. Afonso IV, no início do séc. XIV. Um século depois foram as ilhas reconhecidas por Diogo de Silves e/ou Gonçalo Velho Cabral e outros navegadores a mando do Infante D. Henrique. A ilha onde se situa a cidade de Angra, inicialmente batizada de "Ilha de Nosso Senhor Jesus Cristo" ou de "Bom Jesus", tomou depois o nome simplificado de "Terceira", por ter sido a terceira a ser descoberta, após Santa Maria e S. Miguel.

A história da ocupação da ilha começa, em 1450, com uma carta de doação feita pelo Infante D. Henrique a Jácome de Bruges, um flamengo, para que este a povoasse. Entretanto, em 1460, estando ainda a ilha por povoar, é feita nova doação pelo Infante, desta vez a D. Fernando, com ressalva da espiritualidade da ilha que é entregue à Ordem de Cristo. Entre 1460-70, D. Afonso V confirma a D. Fernando a posse das ilhas Terceira e Graciosa, que este manda povoar, entregando a Terceira a Álvaro Martins. Em 1474, a Infanta D. Beatriz divide a ilha em duas capitanias: Angra e Praia.

A capitania de Angra fora entregue a João Vaz Corte Real e a da Praia a Álvaro Martins. Na formação da cidade de Angra, Álvaro Martins teria sido o responsável pela primeira fase de implantação urbana e Corte Real pela extensão seguinte.

O início da vila surge à volta do "Castelo de S. Luís" e suas encostas em direção à Ribeira, numa implantação que segue o modelo medieval de defesa, com a instalação da fortaleza num monte e o consequente desenvolvimento urbano à sua volta.

Na sequência desta primeira fase da implantação urbana, a vila estende-se em eixos paralelos à praia e são feitas obras importantes de infraestrutura, tais como a canalização da Ribeira, o cais da Alfândega e a muralha de suporte da baía de Angra, todas já da iniciativa de João Vaz Corte Real.

A terceira fase da expansão urbana é a que define o modelo Renascentista de Angra, de traçado regular. Terá sido iniciada ainda nos finais do séc. XV, mas a sua exata autoria e desenvolvimento permanecem ainda por explicar.

Em 1474, João Vaz criou o Senado de Angra que foi oficialmente elevada a vila em 1478. A transição do séc. XV para o séc. XVI corresponde a um grande surto de desenvolvimento na vila que coincide com a expansão urbana citada e tem relações com o desenvolvimento das atividades ligadas às Grandes Navegações, que faziam escala nas ilhas e sobretudo com surtos migratórios dirigidos ao arquipélago, nomeadamente de judeus entrados em Portugal, após a sua expulsão de Castela, em 1492. Em 1534, foi Angra elevada à categoria de cidade e aqui criado o bispado dos Açores. A cidade consolida-se neste período, e entre o séc. XVI e a primeira metade do séc. XVII são construídos os seus edifícios principais: a Sé de Angra, edificada entre 1570 e 1642, o Colégio e Igreja dos Jesuítas com as obras concluídas em 1658, a Câmara Municipal (1611), além das fortificações de S. Sebastião e de S. Filipe, que tomaram os nomes dos reis que as fizeram construir. Após a Restauração, a fortaleza de S. Filipe passou a chamar-se S. João Batista.

Ocupando papel privilegiado na rota das navegações entre a Europa, as Américas e a Índia, como porto seguro de escala, Angra era ponto vital da estrutura comercial da Península Ibérica. Daí o empenho da administração filipina em manter sob controle a cidade, que exigira esforços na sua conquista, pois esta, na crise sucessória tinha tomado partido pelo Prior do Crato, aclamando rei D. António. Os baluartes da grandiosa fortaleza de S. Filipe serviriam tanto para defender a cidade dos estrangeiros e corsários como dela própria em caso de revolta.

Após a Restauração, a cidade é agraciada por D. João IV com o título de "Sempre Leal Cidade de Angra". Em 1766, sob a administração pombalina, foi criada a Capitania Geral dos Açores, determinando o governo das ilhas com sede em Angra. Este regime, que trará algum desenvolvimento à cidade, durará até 1830, consolidando as áreas periféricas.

Com o advento do liberalismo, Angra volta a marcar presença no cenário político nacional, servindo de base para os constitucionalistas. Tal facto valeu-lhe, na sequência da derrota absolutista, um novo título, concedido por D. Maria II, em 1837, quando a cidade passou a chamar-se "Mui Nobre e Sempre Leal e Constante Cidade de Angra do Heroísmo". O título havia sido sugerido pelo escritor liberal e romântico Almeida Garret.

A introdução da navegação a vapor muda o contexto económico da ilha, que passa de entreposto comercial a polo agrícola.
No decorrer do séc. XIX a cidade mantém-se praticamente inalterada, notando-se apenas a introdução ou reconstrução de alguns equipamentos urbanos. Nos anos 30-40 deste século assiste-se a um novo crescimento da urbe em função de um certo aumento da população, embora o quadro geral não chegue a alterar o modelo seiscentista.

Um grande sismo ocorrido em 1 de janeiro de 1980 atingiu seriamente várias ilhas do arquipélago dos Açores e provocou graves danos em Angra, que viu cerca de 50% do seu parque construído afetado.

O esforço de reconstrução e restauro dos bens abalados mobilizou toda a população e o Governo Regional, para a recuperação e restauro do centro histórico o que levou à classificação como Património Mundial, aprovada pela UNESCO em dezembro de 1983. Após o sismo foram tomadas medidas no sentido de coordenar a reconstrução da cidade, ao mesmo tempo que se criou o "Gabinete da Zona Classificada" com o intuito de zelar pela preservação do seu património, de incontestável interesse mundial.

CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-CULTURAL

As nove ilhas do arquipélago dos Açores constituem uma Região Autónoma da República Portuguesa, criada em 1976. O governo da Região encontra-se dividido pelas três ilhas mais importantes do arquipélago. Em S. Miguel (Ponta Delgada) encontram-se a presidência do Governo Regional e várias Secretarias Regionais; no Faial (Horta) estão a Assembleia Regional e outras Secretarias e na Terceira (Angra) estão sediadas as Secretarias da Administração Pública, de Assuntos Sociais e a de Educação e Cultura, que tem o encargo da defesa do Património Cultural do Arquipélago.

Além de Angra, a capital, destacam-se ainda na ilha Terceira, as vilas de Praia da Vitória e Lages. Nesta última foi construído o maior aeroporto do arquipélago, onde está instalado o Comando Aéreo dos Açores e, no âmbito da NATO, uma base da Força Aérea Norte-Americana.

Todo o arquipélago dos Açores tem formação geológica de origem vulcânica e a paisagem é marcada pela presença de cones vulcânicos, visíveis sob a forma de pequenas chaminés em todas as ilhas, ou na grande montanha do Pico, com 2345 m de altura, a mais elevada do arquipélago e do país.

A ilha Terceira tem uma formação aproximadamente elíptica e é constituída por três grandes maciços vulcânicos interligados, cujas vertentes descem até o mar em declive suave nas costas voltadas a Sul e a Leste, abruptas e alcantiladas a Oeste e a Norte. A paisagem da ilha, como o conjunto do arquipélago, é dotada de grande beleza natural, que se manifesta tanto na exuberante vegetação a Oeste, como no quadro dos campos de pasto, suporte da importante indústria de lacticínios, ou nos vestígios de erupções vulcânicas milenares na Ponta dos Mistérios, a Norte.

A mais importante manifestação cultural da Terceira é a festa do Divino Espírito Santo, que anualmente renova o culto do Espírito Santo, introduzido na ilha desde o séc. XV, pela Ordem de Cristo. As festas realizam-se em praticamente todas as freguesias da ilha e contam com distribuição de pão e carne, feita aos irmãos de cada "Império", procissões, e vários outros rituais. Destacam-se pela sua importância e afluência as festas das freguesias de Porto Judeu, Lages, Vila Nova, Agualva e S. Sebastião, além das grandiosas manifestações de Angra.

Outra festa de grandes tradições na ilha, já de caráter profano, é a "corrida à corda". Um toiro seguro por uma corda e controlado por dois grupos de quatro "pastores", investe contra os populares que se espalham pelo terreno da vila ou pelas ruas apertadas das povoações pequenas, com grande alvoroço e alegria de todos. Também, em junho, as festas "Sanjoaninas" são vividas com grande intensidade em Angra. Tais festividades, aliadas ao inestimável património natural das ilhas e ao conjunto monumental de Angra, reforçam a classificação da cidade a nível de interesse mundial.

 



PATRIMÓNIO CLASSIFICADO 

Monumentos Nacionais:
- Forte de Santa Cruz, Horta.

Imóveis de Interesse Público:
- Igreja de S. Francisco, Horta.
- Castelo de S. António ou Forte de S. Catarina, Lages do Pico.
- Convento de S. Pedro de Alcântara, S. Roque.
- Antigo Convento e Igreja de S. Francisco, Angra do Heroísmo.
- Antigo Convento e Igreja de S. Gonçalo, Angra do Heroísmo.
- Capela de Nossa Senhora da Boa Nova, Angra do Heroísmo.
- Castelo de S. Sebastião, Angra do Heroísmo.
- Ermida do Espírito Santo, Angra do Heroísmo.
- Igreja da Misericórdia, Angra do Heroísmo.
- Igreja de S. João Batista do Castelo, Angra do Heroísmo.
- Igreja do Antigo Colégio da Companhia de Jesus, Angra do Heroísmo.
- Igreja Paroquial, Angra do Heroísmo.
- Igreja de Santa Marta, Velas.
- Edifício dos Paços do Concelho, Vila da Praia da Vitória.
- Castelo de S. Brás, Ponta Delgada.
- Convento da Esperança, Ponta Delgada.
- Convento de Santo André, Ponta Delgada.
- Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Ponta Delgada.
- Igreja de S. José, Ponta Delgada.
- Igreja do Colégio dos Jesuítas, Ponta Delgada.
- Igreja Matriz de S. Sebastião, Ponta Delgada.
- Portas da Cidade, Ponta Delgada.
- Solar dos Condes de Albuquerque, Ponta Delgada.
- Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Povoação.
- Igreja da Misericórdia, Ribeira Grande.
- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Estrela, Ribeira Grande.
- Igreja Paroquial, Vila Franca do Campo.
- Casa do 3º Donatário da Ilha de Santa Maria, Vila do Porto.
- Convento e Igreja de S. Francisco, Vila do Porto.
- Igreja do Santo Espírito ou da Purificação, Vila do Porto.

ITINERÁRIOS
ESPECÍFICOS - Centro Histórico, Barroco Açoriano.
REGIONAIS - Arquipélago dos Açores, paisagens naturais, vulcanologia.
NACIONAIS - Cidades Património Mundial: Angra do Heroísmo e Évora.
INTERNACIONAIS - Cidades do Urbanismo Português da Expansão: Índia e Oriente e Brasil, Rota da Prata, Rotas do Atlântico.

Núcleos mais importantes
Sé, Igreja dos Jesuítas, Igreja de S. Francisco, Igreja da Misericórdia, Igreja de S. Gonçalo, Palácio dos Capitães Generais, Casa dos Corte Reais, Castelo de S. Filipe (ou de S. João Batista)
Programas e Projetos

As grandes intervenções de recuperação urbana e restauro foram lançadas a partir de 1980 com base em medidas tendentes a reintegrar e repor a fisionomia da cidade. Entre os monumentos restaurados depois do sismo de 1980 encontram-se a Sé, a Igreja do Colégio e Palácio dos Capitães Generais, a Igreja e Convento de S. Francisco, a Igreja da Misericórdia, o Solar e Capela de Nossa Senhora dos Remédios, o antigo Convento das Concepcionistas, o Convento de Santo António dos Capuchos, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a Igreja de Nossa Senhora da Boa Nova.

Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia

- BARROS, Carlos Vitorino da Silva e PASQUIET, Renèe F., Açores, Lisboa, Direcção Regional de Turismo dos Açores, 1989.
- BOLETIM DA DIRECÇÃO GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS, Igreja de S. Sebastião de Angra do Heroísmo, nº 117, Lisboa, 1964.
- DURÃO, Luís António G. de Gouveia, Angra do Heroísmo: Da Catástrofe ao Património Mundial, ou de como um sismo faz acordar dum certo marasmo cultural, in Dossier.
- FERNANDES, José Manuel, Angra do Heroísmo, Lisboa, Editorial Presença, 1989, (Cidades e Vilas de Portugal, 5).
- MADURO-DIAS, Francisco dos Reis, Angra do Heroísmo, Janela do Atlântico entre a Europa e o Novo Mundo - Região Autónoma dos Açores, 1991.

Data de atualização
29/09/2016
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