Nasceu na freguesia de Santo Estevão, concelho de Chaves, em 20 de Setembro de 1881. Faleceu Porto, na freguesia de Cedofeita, em 20 de Julho de 1965, sendo sepultado na sua terra natal. Era filho de Bento Gomes de Morais Sarmento e de Maria Marcelina de Morais Castro da Rocha Sarmento Pimentel. Do seu casamento com Otília Fernandes d'Andrade e Morais Sarmento não deixou descendência. Enveredou pela carreira militar em 3 de Julho de 1902, tendo alcançado o posto de alferes em 25 de Novembro de 1909, de tenente em 5 de Agosto de 1916 e de capitão (não se conhece a data desta última promoção). Foi afastado do exército, em 19 de Janeiro de 1919, na sequência de uma insurreição monárquica. Após aquela demissão licenciou-se em Ciências Económicas e Financeiras. Dedicou-se ao sector agrário e teve papel de relevo na acção social. Fundou e administrou a Casa do Povo de Santo Estevâo; foi agraciado com a Medalha de Prata do Mérito Corporativo; foi irmão da Santa Casa da Misericórdia do Porto ( desde 1924) e Mesário (desde 1941); A Misericórdia de Chaves elegeu-o Irmão Benemérito, em 10 de Maio de 1958; integrou a administração do Asilo Profissional do Terço, no Porto; doou uma parte da sua casa do Porto, ao Asilo Padre Manuel Pita dos Anciãos Desamparados de Chaves e a restante à Fábrica da Igreja de Cimo de Vila da Castanheira; a expensas suas mandou construir uma cantina escolar, em 1957. Da sua acção social, salienta-se ainda, em Santo Estevão, o abastecimento de água e melhoramentos na rede viária; reconstrução da Torre de Menagem e Sineira. Com a sua influência contribuiu para que Chaves fosse elevada à categoria de cidade. Teve papel primordial na fundação da Adega Cooperativa de Chaves. O seu nome aparece representado na toponímia da cidade de Chaves.