"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Mosteiro de Santa Maria de Belém ou dos Jerónimos

Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa

Mosteiro dos Jer?nimos
Localização
Santa Maria de Belém
Tipo de Património
Património Material
Classificação
Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Dec. de 10-1-1907, publicado a 17-1-1907; Dec. de 16-6-1910; Z.E.P., D.G. 2ª Série, nº63 de 16-3-1960. Património Mundial pela UNESCO 27/30 Junho 1983
Identificação Patrimonial
Conjunto
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XVI a XVII)
Tipologia original
Arquitectura Religiosa - Conventual/Monástica
Valor patrimonial
Valor Arquitectónico, Valor Artístico, Valor Histórico, Valor de Memória, Valor Plástico
Estilo(s)
Gótico, Manuelino, Renascença, Maneirismo, Romantismo/Revivalismo
Áreas Artísticas
Arquitectura Religiosa, Escultura, Mobiliário, Jardins, Cantaria
Uso atual
Núcleo Monumental e Museográfico (Museu Nacional de Arqueologia, Museu da Marinha), Espaço Religio
Proprietário/Instituições responsáveis
Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico - IGESPAR
Equipa Técnica
Conservadora Doutora Isabel Cruz Almeida
Visitante/ano
377834
Descrição


A classificação abrange o edifício e os túmulos de D. Manuel I, D. João III, D. Sebastião e do Cardeal D. Henrique.

ÉPOCAS: séc. XVI-XVII.

ÉPOCA DOMINANTE: séc. XVI.

OUTRAS: séc. XIX.

ENCOMENDA: D. Manuel I e Ordem dos Jerónimos.

AUTORES: Diogo Boitaca (1501-1516); João de Castilho (1516-1530); Diogo de Torralva (1540-1551); Jerónimo de Ruão (1563-1601).

CARACTERIZAÇÃO ESTÉTICA DO CONJUNTO

O conjunto monumental do Mosteiro dos Jerónimos define-se em duas partes: uma formada pela Igreja, desenvolvida no sentido tradicional Leste-Oeste, mas com um importante portal na fachada Sul, voltada para o rio, e o Claustro, disposto na lateral norte da igreja; a outra parte, onde se situavam os dormitórios dos frades, abriga atualmente o Museu Nacional de Arqueologia e é, na sua maioria, produto de uma reconstrução do séc. XIX, feita em moldes românticos e revivalistas.

O acesso à igreja faz-se pelos dois portais, ambos obras primas da escultura monumental quinhentista. O portal principal, ou axial, está situado sob uma galilé de arco abatido, na entrada ocidental da igreja. Executado por Nicolau de Chanterenne e outros mestres ajudantes, possui, no seu conjunto escultórico, as estátuas de D. Manuel e D. Maria, executadas com tal mestria que se classificam entre as melhores obras de estatuária renascentista da Península Ibérica. O portal Sul, na fachada voltada para o rio, contém em si uma profusão decorativa e simbólica de grande monumentalidade. Entre as figuras representadas, no meio de santos e profetas que fazem coro para exaltar a Virgem, surge um retrato alegórico do Infante D. Henrique o Navegador, e um desmesurado escudo régio, dando a medida da proteção divina que a monarquia portuguesa de quinhentos alegava para si e seus feitos, nas Grandes Navegações.

A Igreja, de três naves, dispostas à mesma altura e cobertas por uma única abóbada, revela a espacialidade típica das Igrejas-Salão. Esguios pilares octogonais decorados ao gosto renascentista e plateresco, sustentam a teia da abóbada polinervada, assemelhando-se a palmeiras ou conferindo o aspeto de gruta cruzada de estalactites, o que dota a nave de uma ambiência única, reforçada por uma luminosidade filtrada.

O cruzeiro é o centro físico e simbólico do edifício; coberto por uma arrojada abóbada, da autoria de João de Castilho, com um vão de 30 m de largura. Representava o espaço destinado aos rituais da monarquia, no seu papel mediador entre o poder divino e o poder temporal. O edifício cumpria, deste modo, a função de monumento de exaltação do poder régio. Nos dois lados do arco triunfal situam-se púlpitos octogonais, decorados com motivos renascentistas, como autênticas filigranas de pedra que, segundo o historiador Rafael Moreira, lembram as tribunas reais do Panteão dos Reis Católicos em San Juan de los Reyes (Toledo).

A Capela-mor, por vontade de D. Manuel I destinada a servir-lhe de panteão, no qual pretendia o rei ser colocado em campa rasa, para que nela se pudesse pisar, foi refeita na última fase da construção do mosteiro, por Jerónimo de Ruão, e nela colocadas as arcas tumulares de D. Manuel e seus filhos, desrespeitando o seu pedido de campa rasa. Pertencendo a um outro momento estético, a Capela-mor submete-se ao maneirismo classicista, com a mesma beleza que o resto do conjunto, ao manuelino.

As capelas do transepto recebem também arcas tumulares de descendentes régios, reforçando a intenção do edifício de servir de Panteão Real. As capelas dos extremos do transepto foram concluídas no séc. XVII e denunciam um maneirismo já próximo do barroco. Junto da porta principal e por baixo do coro, encontram-se mais dois túmulos: o de Vasco da Gama, do lado Norte, e o de Luís de Camões, do lado Sul, ambos ali colocados nos finais do séc. XIX.

O coro alto, a que se tem acesso a partir do segundo piso do claustro, está disposto sobre a porta principal, a Oeste. Possui um magnífico cadeiral, obra-prima da escultura em madeira renascentista, executado pelo mestre marceneiro Diogo de Sarça, sob desenho de Diogo de Torralva. Ainda no coro pode-se ver uma imagem de Cristo na Cruz, de autoria do entalhador flamengo Phelippe de Vries (1551).

O Claustro é considerado um dos núcleos de maior expressão artística, pelo seu equilíbrio, harmonia de proporções, originalidade e, especialmente, pela beleza ímpar da sua decoração. O claustro tem dois pisos abobadados, ambos planeados por Boitaca, ainda na primeira fase construtiva do mosteiro, mas este apenas concluiu o primeiro. O piso superior foi concluído por Castilho e Torralva.

Dispostas no lado oriental do claustro, estão a sacristia e a Sala do Capítulo e, do lado ocidental, o refeitório. A sacristia é uma ampla sala, quase quadrada, com uma original abóbada irradiando de uma coluna central revestida de temas renascentistas. Um belo arcaz de madeira é bem representativo da qualidade do mobiliário português do séc. XVII, podendo ainda, ser observados bons exemplos de pintura maneirista. A Sala do Capítulo, desenhada provavelmente por João de Castilho, ficara no entanto incompleta e só foi concluída no século passado, tendo então sido colocado o túmulo de Alexandre Herculano, iniciando uma intenção de fazer ali um panteão literário nacional. Seguindo este raciocínio, foram colocados na ala Norte do próprio claustro, os restos mortais de Fernando Pessoa. O refeitório possui ainda a estrutura manuelina original planeada por Boitaca e executada por Leonardo Vaz. Diante da entrada do refeitório um belíssimo lavabo pontua o claustro.

Um dos principais momentos do estilo Manuelino Português, o Mosteiro dos Jerónimos é um exemplo notável de síntese artística pela articulação de elementos medievais góticos com aspetos renascentistas.

FIGURAS E FACTOS HISTÓRICOS RELEVANTES

- 1501, Início da obras, encomendadas por D. Manuel I.
- 1551, D. João III efetua a transladação dos ossos de D. Manuel e de D. Maria para o mosteiro.
- 1563-1572, D. Catarina manda refazer a capela-mor.

CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA

Logo após a sua subida ao trono em 1495, D. Manuel I decidiu fundar em Belém um mosteiro destinado aos monges da Ordem de S. Jerónimo que fosse, simultaneamente, homenagem ao Infante D. Henrique e panteão para si próprio e para os seus descendentes. A intenção da glorificação pessoal do rei soma-se, assim, na construção do mosteiro, à exaltação das Grandes Navegações que a homenagem ao Infante personificava. Assumindo desde o início o caráter monumental que tal programa necessariamente implicava, confiaram-se as obras a arquitetos escolhidos pelo poder régio que efetivamente tomava o encargo do monumento embora a Ordem tivesse sido regiamente agraciada com bens patrimoniais.

A construção iniciou-se no primeiro ano de Quinhentos e prolongou-se até os primeiros anos do século seguinte, ocupando uma série de mestres, todos notáveis no contexto da arquitetura nacional. Entre 1501 e 1516 o responsável foi Boitaca, um mestre estrangeiro de quem se desconhece a nacionalidade, que gozava de posição privilegiada junto do rei. O plano idealizado por Boitaca previa um mosteiro maior que o que finalmente foi construído. Em 1517 sucede-lhe na direção das obras o arquiteto João de Castilho, biscainho, que já em 1509 se encontrava a trabalhar em Portugal, na capela-mor da Sé de Braga. Com mestre João de Castilho colaborou no mosteiro dos Jerónimos o escultor francês Nicolau Chantrenne, a quem se deve o essencial do portal principal.

A campanha de Boitaca tinha imprimido ao monumento um caráter gótico-manuelino. João de Castilho e Nicolau Chantrenne iniciam nos Jerónimos uma nova fase através da introdução progressiva de elementos platerescos e renascentistas. Assim, a conceção geral do conjunto e a decoração de temática manuelina pertencem a Boitaca, enquanto o remate das abóbadas, a decoração dos pilares, parte dos portais e do claustro são obra de Castilho e dos seus colaboradores, constituindo a fase gótico-renascentista.

Com a morte do rei D. Manuel (1521) as obras sofreram uma interrupção e mais tarde foram retomadas sob a direção de Diogo de Torralva, que dirigiu os trabalhos entre 1540 e 1551. A ele se devem a idealização da nova capela-mor ( a primitiva de Boitaca fora derrubada por se considerar demasiado pequena), o coro e dois lanços do andar superior do claustro. De formação clássica, Torralva imprimiu à obra o seu aspeto renascentista. A partir de 1563, o arquiteto Jerónimo de Ruão, filho do escultor francês, fixado em Coimbra, João de Ruão, concluiu as obras da capela-mor e das capelas laterais já numa época em que despontavam as tendências maneiristas. Trabalhou no mosteiro até à sua morte e foi sepultado no claustro em 1601.

Com Ruão cessa o crescimento do complexo monástico, com a redução das despesas a serem dispendidas nas obras. O que a partir de então será feito são intervenções pontuais sem alterar a estrutura do conjunto. Viveu o mosteiro até ao século XVIII das rendas dos religiosos, que possuíam quintas na outra margem do Tejo e terras em torno do edifício. Decaíram entretanto tais fontes e o mosteiro começou a entrar em decadência. Desde 1807, parte do edifício foi ocupado com alojamentos militares sofrendo inevitáveis estragos. Em 1833, com a extinção das Ordens religiosas no país, o mosteiro passou a abrigar os alunos da Casa Pia de Lisboa e a igreja serviu de paróquia à freguesia então criada.

Em 1859 começaram grandes obras no mosteiro, onde a intenção de "restauro" é motivada pelas noções românticas e revivalistas e faz-se uma nova ala, neomanuelina, acentuando um caráter cenográfico que articula o que é total acrescento moderno e o que é efetivamente original. Está ainda por aprofundar a investigação destas obras oitocentistas que contaram com a participação de arquitetos estrangeiros como o francês Colson (1860), o inglês Samuel Benet (1865) e os portugueses Joaquim Possidonio da Silva (1867) e Valentim José Correia (1864).

CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DA ÁREA HISTÓRIA (O SÍTIO DE BELÉM)

A enseada existente na praia do Restelo era abrigo de uma pequena povoação de pescadores e marinheiros no séc. XV. As qualidades naturais do local dotaram-no como porto privilegiado das embarcações que começavam a fazer o que viriam a ser as Grandes Navegações dos Descobrimentos. Com o aumento das atividades ligadas às navegações, desenvolveram-se na zona próxima da praia industrias de cordoaria e apoio naval. Do mesmo modo, no fim da sua vida, o Infante D. Henrique, fez construir no local uma pequena capela, em 1459, sob a invocação de Santa Maria de Belém, destinada a prestar assistência espiritual aos marinheiros.

Logo após a subida ao trono de D. Manuel I em 1495, o rei decidiu erguer no local do embarque das naus da Índia e do Brasil o Mosteiro dos Jerónimos, conjugando no edifício o caráter de templo religioso e de Panteão Régio para si e para os seus descendentes. A partir da construção do templo cujas obras decorreram ao longo de um século (1501-1604), foi o monumento a principal referência da paisagem urbana do sítio que tomou a denominação de Belém devido à sua invocação. Concomitante com a construção do mosteiro, D. Manuel faz erigir a Torre de Belém (1515-1519) e tencionava criar mais alguns investimentos urbanos na área, como armazéns e instalações militares que completassem um premeditado caráter monumental associado ao funcionamento prático da empreitada das navegações.

No mesmo contexto das obras manuelinas de Belém, inserem-se também a construção da Ermida de S. Jerónimo, iniciada em 1514 e a da Ermida do Santo Cristo, esta construída dentro da cerca do Convento. Demonstrando uma evidente preocupação de conjunto, a Ermida de S. Jerónimo orientava-se em direção à barra como um posto de observação avançado da Torre de Belém, com a qual estabelece uma relação geométrica propositada: o eixo do baluarte da torre passa pela interseção do eixo da Ermida com o arco da capela-mor.

Desde o séc. XVI Belém passou a de ser uma área destinada a assumir um inevitável caráter monumental, sendo assim tratada com base em cuidados de planos, projetos e intenções durante todos os reinados subsequentes. Durante o segundo quartel do séc. XVI, D. Manuel de Portugal, um dos mais destacados membros da nobreza portuguesa, edificou próximo da praia um Palácio inserido na Quinta Real da Praia. O mesmo D. Manuel de Portugal iniciou a construção do Palácio de Belém, criando com os edifícios uma espécie de barreira urbana que delimitava e valorizava a perspetiva e a monumentalidade do conjunto. No mesmo contexto, várias posturas camarárias, publicadas durante os séc. XVI e XVII, impunham a destruição de clandestinos na zona assim como zelavam pela aparência estética da área, proibindo que se estendesse roupa em frente ao monumento.

No séc. XVIII, D. João V comprou quintas da zona de Belém, atraindo para o local o interesse da aristocracia. O mesmo rei investiu depois na regularização do porto de Belém encomendando o projeto ao arquiteto Carlos Mardel. Após o terramoto de Lisboa em 1755, o engenheiro-mor do reino, Manuel da Maia, sugeriu que a cidade fosse reconstruída ali, hipótese que depois foi abandonada tendo-se optado pela reconstrução da Baixa.

Durante o séc. XIX, a área de Belém foi suporte de uma das vias de expansão da cidade de Lisboa que começara a criar uma zona pré-industrial em Alcantâra e uma consequente periferia habitacional à cidade pertencente primeiro ao termo de Lisboa e depois ao concelho de Belém, criado no século XIX, em zona igualmente integrada no perímetro urbano da cidade no final do séc. XIX (1885). O núcleo monumental do mosteiro, sempre relacionado com a Torre, mantinha entretanto a sua imponência, que a grande Exposição do Mundo Português, realizada nos anos 40 deste século, pretendeu reforçar construindo a Praça do Império em frente ao mosteiro, e dispondo os pavilhões comemorativos à sua volta. O Padrão dos Descobrimentos, construído para a Exposição em madeira, foi depois refeito em pedra permanecendo definitivamente no local desde 1960.

O mais recente investimento em termos monumentais na área de Belém é o Centro Cultural de Belém, construído para abrigar as funções administrativas relativas à Comunidade Europeia e um vasto programa de atividades culturais, e inaugurado em 1993.

O seu conjunto monumental e a sua disposição ao longo do rio predispõem prioritariamente este núcleo para as atividades ligadas ao lazer, ao turismo e a cultura. Neste contexto é notória a concentração de museus na zona que incluem: o Museu Nacional de Arqueologia instalado no Mosteiro dos Jerónimos; o Museu da Marinha que ocupa também uma parte do mosteiro reconstruído no séc. XIX e ao seu lado um núcleo construído pela Fundação Gulbenkian onde se encontra um planetário; o Museu Nacional dos Coches, instalado no antigo picadeiro do Palácio de Belém; o Palácio Nacional da Ajuda com as suas galerias de exposições; o Jardim-Museu Agrícola Tropical, abrigando coleções de plantas das antigas possessões do Ultramar; o Museu de Arte Popular; e ainda o Centro Cultural de Belém. Também no pequeno auditório do Padrão dos Descobrimentos se realizam atividades ligadas à cultura, como exposições, projeções de filmes ou ciclos de debates.

A completar o quadro sócio-cultural de Belém existe uma variedade de locais destinados a fruição e lazer, como as praças e o parque diante do rio, ou as marinhas de recreio, assim como uma série de restaurantes típicos e de ar livre que os prendem ao grande movimento turístico da área. Dentre estes destaca-se a "Fábrica dos Pastéis de Belém" cuja especialidade se baseia numa receita da autoria dos frades jerónimos, que já vendiam os famosos pastéis desde o séc. XVIII.

O valor histórico e artístico deste património mundial foi reconhecido com a classificação do conjunto da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos pela UNESCO em 1983.

PATRIMÓNIO CULTURAL DA REGIÃO

PATRIMÓNIO CLASSIFICADO: Monumentos Nacionais

Estátuas Lusitanas de Montalegre, Museu Nacional de Arqueologia, Belém.
Torre de S. Vicente de Belém, Belém.
Capela de S Jerónimo, Restelo.
Igreja da Memória.
Palácio Nacional da Ajuda.

PATRIMÓNIO CLASSIFICADO: Imóveis de Interesse Público

Palácio Nacional de Belém, Belém.
Zona Circundante do Palácio Nacional da Ajuda ( Jardim das Damas, Salão de Física, Torre Sineira, Paço velho e Jardim Botânico).

PATRIMÓNIO NÃO CLASSIFICADO

Ermida de Santo Cristo.
Centro Cultural de Belém.
Jardim- Museu Agrícola Tropical.
Prédios da Exposição do Mundo Português.
Praça do Império e Fonte Luminosa.
Padrão dos Descobrimentos.
Palácio dos Condes e Marqueses da Ribeira Grande ( Liceu Rainha D Amélia).
Igreja da Boa Hora.
Fortificações da costa de Lisboa.

MUSEUS E COLEÇÕES PARTICULARES

Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia.
Museu Nacional dos Coches.
Museu Nacional da Ajuda.
Museu Nacional de Etnologia.
Museu da Marinha.
Museu de Arte Popular.
Jardim-Museu Agrícola Tropical.

PATRIMÓNIO AMBIENTAL

Barra do rio Tejo e frente ribeirinha de Belém, Jardim-Museu Agrícola Tropical e Jardim Botânico da Ajuda.

ITINERÁRIOS

ESPECÍFICOS: Dentro do Mosteiro: Igreja e Claustro.
REGIONAIS: Região de Belém e Ajuda, Monumentos e Museus.
NACIONAIS: Rota do manuelino: Tomar, Batalha.
INTERNACIONAIS: Gótico meridional.



Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.        

Núcleos mais importantes
Igreja, Portal Principal, Portal Sul, Panteão Régio, Sacristia, Claustro, Coro Alto
Intervenções e Restauros
Restauros no séc. XIX (1860-1896) e, entre 1996 e 2002 o Mosteiro dos Jerónimos foi objecto de diversas intervenções de beneficiação e valorização por parte do IGESPAR.
Programas e Projetos
Restauro das coberturas, limpeza e tratamento da pedra; Consolidações; Projecto de adaptação de espaços; Levantamento planimétrico; Remodelação da rede eléctrica. (Autores Engenheiro Luciano Lobo e Arquitecto João Bento de Almeida).
Modo de funcionamento
Local de Culto
Morada
Praça do Império, Santa Maria de Belém
1400-206
Lisboa
Telefone
213 620 034
Fax
213 639 145
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia

A.A.V.V., À Descoberta de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 1982.

ADRAGÃO, José Victor, PINTO, Natália e RASQUILHO, Rui, Novos Guias de Portugal - Lisboa, Lisboa, Editorial Presença, 1985.

ALMEIDA, José António Ferreira de (coord.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 2ª reimpressão, Junho de 1982.

ATANÁSIO, Manuel C. Mendes, A Arte do Manuelino, Lisboa, 1984.

CAEIRO, Baltasar de Matos, Os conventos de Lisboa, [Sacavém], Distri, 1989.

COELHO, Maria Eduarda Leal (coord.), Dar Futuro ao Passado, Lisboa, IPPAR, 1993.

DIAS, Pedro, A Arquitectura Manuelina, Porto, Civilização, 1988.

Idem, "Os Antecedentes da Arquitectura Manuelina", História da Arte em Portugal, vol. V, Lisboa, Edições Alfa, 1986.

GIL, Júlio e CALVET, Nuno, As mais belas Igrejas de Portugal, Vol. II, Lisboa/S. Paulo, Editorial Verbo, 1989.

HAUPT, Albrecth, A Arquitectura do Renascimento em Portugal, Lisboa, Editorial Presença, 1986.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

Idem, Património Arquitectónico e Arqueológico. Informar para Proteger, Lisboa, IPPAR, 1994.

MOREIRA, Rafael, Jerónimos. Monumentos de Portugal, Lisboa/S. Paulo, Editorial Verbo, 1987.

SANTANA, Francisco e SUCENA, Eduardo (dir.), Dicionário da História de Lisboa, Sacavém, Carlos Quintas & Associados - Consultores, Lda., 1994.

Data de atualização
30/05/2012
Agenda
Ver mais eventos

Passatempos

Visitas
92,191,559