Construção medieval que transpõe o rio Ave, é provavelmente uma reconstrução de uma ponte mais antiga (época romana), visto que por ali passava uma estrada que se dirigia de Braga ao Porto, e que vem mencionada no Itinerário de Antonino Pio.

Apesar de ter uma só via para os dois sentidos, continua a ser a única passagem do rio naquela zona.

Plano da autarquia famalicense de reabilitação paisagística e valorização do espaço envolvente da ponte da Lagoncinha

O grande objetivo deste plano de recuperação, da autoria do arquiteto municipal Jorge Maia, foi o de "retomar a filosofia de convivência com o rio numa zona tão industrializada como Lousado". A intervenção na zona envolvente da ponte da Lagoncinha foi feita em duas fases. A primeira, incidindo na margem esquerda do rio, preconiza a suavização da escarpa, a reposição de todo o coberto vegetal da encosta voltada ao monumento, entre outra intervenções, num orçamento de cerca de 20 mil contos. A segunda fase, a construção de equipamentos de lazer nas margens do rio, a 200 metros da ponte.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. III, Lisboa, IPPAR, 1993.

"Diário de Notícias" de 25 de Setembro de 1994.