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Novo single de José Gonçalez: "O Plural de 1" com Pedro Jóia

O álbum assinala 30 anos de carreira do artista que, neste tema, se juntou a um dos mais brilhantes músicos portugueses, Pedro Jóia.


Num misto de mistério, força, e arrojo, "O Plural de 1", com letra e música de José Gonçalez, provoca os tempos difíceis com uma mensagem de esperança e de amor. "Enquanto houver alguém a precisar de nós, enquanto houver um pai e uma mãe, enquanto houver uma manhã de luz" a vontade de vencer pelo amor será sempre a maior.

Sobre o álbum “30 Anos Depois”:

30 anos depois de gravar o meu primeiro disco decidi agora fazer um álbum com as letras e músicas de fado tradicional de que mais gosto. Juntei os músicos com que na actualidade mais me identifico, Ângelo Freire na Guitarra, Rogério Ferreira na Viola, e Francisco Gaspar no Baixo. Desafiei o Ângelo Freire, um dos mais prestigiados músicos do momento para produzir o disco. Sabia que ele me conhecia bem, sabia que ele sabia o caminho que eu queria seguir, e sabia que era meu amigo o suficiente para fazermos este caminho juntos. 

“30 Anos Depois” é um disco que revela o homem que sou hoje, que de forma transparente se mostra, sem medos, nas suas palavras, e que coloca a voz nos temas que canta a verdade que é a sua vida de hoje. O disco tem duas bónus tracks, podemos dizer assim, apesar de uma delas ser o single e o tema que abre o disco. Não podia ser de outra forma, pois não é todos os dias que temos uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos a aceitar participar num disco. Em “A Valsa da Primavera” deu-se um encontro muito feliz e cúmplice entre um fadista português e a grande Fafá de Belém. O outro tema é com Pedro Jóia, que tanto admiro.  

O disco não quer ser mais do que é. É um disco de fado, com 10 fados tradicionais com palavras novas, novas histórias de um homem que se fez e faz no fado, e cujo percurso musical foi todo ele construído nos meandros do fado, na busca constante de o mostrar, e sobretudo de mostrar que o fado está vivo, e se pode e deve renovar em palavras, em ambientes. Respeitando o passado, respeitando a tradição, mas sem o amordaçar nem fechar num gueto, que necessariamente o condenaria a um fim mais ou menos anunciado!” 

José Gonçalez


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