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Arouca estreia primeiro troço da ecovia do rio Arda

Um passeio com vista para “casas de lavradores, os moinhos que outrora laboravam ao longo do rio, açudes e levadas de água”, mas também por parque, monumentos e igrejas.

Pela Ecovia do Arda_CM Arouca Pela Ecovia do Arda_CM Arouca Pela Ecovia do Arda_CM Arouca


A câmara municipal de Arouca inaugura este sábado os primeiros seis quilómetros da ecovia que, ligando diferentes polos escolares num incentivo à mobilidade verde, percorre também diverso património natural e edificado ao longo do rio Arda.

O projeto da autarquia do distrito de Aveiro ainda prevê a construção de mais cinco quilómetros cicláveis entre as freguesias de Várzea e Tropeço, mas, nesta fase, a população já pode percorrer o caminho linear entre o Burgo, Arouca e Várzea, seja a pé, com bicicleta própria ou recorrendo a uma das “geobikes” disponíveis para aluguer na Loja Interativa de Turismo local.

Para a presidente da autarquia, Margarida Belém, o objetivo da obra é “fazer a ligação entre os polos escolares e outros equipamentos educativos da zona do Vale de Arouca”, na expectativa de que o percurso contribua “de modo significativo para uma mobilidade mais sustentável, em particular por parte dos mais novos, e incentive um comportamento que é cada vez mais relevante nos dias de hoje”.

Uma vez executada na sua totalidade, a chamada Ecovia do Arda terá custado quase 2,2 milhões de euros, comparticipados em 85% pelo Fundo de Desenvolvimento Regional.

Esse investimento inclui o custo da empreitada adjudicada por 1,8 milhões ao consórcio entre as empresas Construções Carlos Pinho Lda. e Tosca – Equipamentos em Madeira Lda., sendo que a restante verba foi aplicada na aquisição de terrenos a dezenas de proprietários privados.

Margarida Belém realça, aliás, que “uma das dificuldades na execução deste projeto foi o facto de o traçado da ecovia ser constituído por parcelas pertencentes a mais de 60 proprietários. Além disso, tratava-se de terrenos agrícolas em utilização plena”.

Finalizadas essas transações, os primeiros seis quilómetros da nova ecovia permitem descobrir “a vida do vale de Arouca e o seu rico património natural e cultural”, muito associado ao cultivo da terra.

“Podemos observar algumas casas de lavradores, os moinhos que outrora laboravam ao longo do rio, açudes e levadas de água”, refere a presidente da câmara, listando ainda pontos de interesse como “o centro histórico da vila de Arouca, o Parque do Ribeiro do Gondim, o pelourinho do Burgo, a Capela do Espírito Santo e São Frutuoso, o casal romano da Malafaia e as igrejas de Várzea, Urrô e Rossas”.

Com um nível de dificuldade baixo, o percurso procura valorizar esse património exibindo ainda painéis informativos bilíngues que, em Português e Inglês, apresentam diversos dados sobre a geo e biodiversidade do território envolvente, os sítios arqueológicos ao longo do caminho e outros factos sobre a história local.


por  e Público | 10 de fevereiro de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

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