"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Itinerários, Roteiros culturais

Passeios de Domingo

Conheça a programação dos Passeios de Domingo organizados pelo Centro Nacional de Cultura. 

Visitas de (re)descoberta do país. 
Aos fins-de-semana, mediante inscrição.

16 Jan a 31 Mar 2019

Covilhã, Castelo Branco, Belmonte, Cortes do Meio e Paul


1º TRIMESTRE 2019

[1Exposição “Terra Adentro - A Espanha de Joaquin Sorolla”
MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA
Quarta-feira, 16 de janeiro 
Organizada em parceria com o Museo Sorolla em Madrid, esta exposição reúne 118 pinturas de Joaquín Sorolla, pertencentes à coleção daquele Museu ou provenientes de coleções particulares de Espanha.
A seleção de peças contempla algumas pinturas fundamentais da sua «imagem de marca»: as cenas de beira-mar em praias do Levante, com as brincadeiras estivais de crianças e jovens veraneantes e a faina dos pescadores das costas de Valência.
Sorolla (1863-1929) é um dos grandes vultos da pintura europeia e esta é uma oportunidade para se contactar com um núcleo fundamental da sua obra, antes mesmo da grande exposição antológica que a National Gallery de Londres prepara para a Primavera de 2019.

Guia: Anísio Franco
Horário: 10h00
Duração: manhã
Limite: 20 pessoas
Local de encontro: MNAA (entrada lateral, Rua das Janelas Verdes)

[2Exposição “Um Templo para Xavier”
MUSEU DE SÃO ROQUE
Quarta-feira, 23 de janeiro 
O cofre relicário de São Francisco Xavier é uma peça ímpar de ourivesaria goesa do século XVII. Pela sua oferta ao Museu de São Roque da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ficou associado à Igreja de São Roque e ao ciclo pictórico da autoria de André Reinoso, dedicado à vida do santo.
Comemorando o 10.º aniversário da doação do cofre por D. Teresa Mendia de Castro (Nova Goa) e o 400.º aniversário da execução do ciclo pictórico, esta exposição apresenta-nos o cofre enquanto objeto artístico, inspirado simultaneamente na arte europeia e no gosto oriental, sincretismo presente noutras expressões artísticas contemporâneas.

Guia: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Horário: 15h00
Duração: tarde
Limite: 25 pessoas
Local de encontro: Igreja de São Roque, Largo Trindade Coelho

[3Património e Memória: Maternidade Alfredo da Costa
UM PROJETO ORIGINAL PARA A SAUDE E ASSISTÊNCIA MATERNO INFANTIL
sábado, 26 de janeiro 
Conhecer um exemplar notável do nosso Património Cultural, a sua história e o seu valor artístico e científico é motivo desta visita. Em 1914, o Governo Português entregaria ao professor Augusto Monjardino (1871-1941) o estudo visando a criação de uma maternidade para Lisboa.
A programação da Maternidade foi idealizada e teorizada por médicos e o projeto de arquitetura desenhado por Ventura Terra (1966-1919) que já contava com uma ampla experiência em edifícios de saúde (hospitais, balneários e termas) e com uma manifesta vocação para criar arquitetura capaz de suscitar uma espacialidade emotiva e sublime a partir de um desenho de grande consistência formal. O projeto ficou concluído nesse mesmo ano, todavia as vicissitudes construtivas, financeiras, técnicas resultariam num processo bem complexo que só terminaria com a sua inauguração a 5 de dezembro de 1932.

Guia: Maria Calado e Helena Gonçalves Pinto
Horário: 10h00
Duração: manhã
Limite: 25 pessoas
Local de encontro: Av. 5 de outubro, 31

[4Exposição “Eça e Os Maias – Tudo o que tenho no saco”
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
sábado, 2 de fevereiro 
O ano de 1881 tinha apenas começado e, de Bristol, Inglaterra, José Maria d’Eça de Queirós escrevia ao seu amigo Ramalho Ortigão contando que tinha “o romance praticamente pronto”. Decidira fazer “não só um ‘romance’, mas um romance em que pusesse tudo o que tenho no saco”.
O romance – essa “vaste machine” (vasta máquina) “com proporções enfadonhamente monumentais de pintura a fresco, toda trabalhada em tons pardos, pomposa e vã” – que em 1881 estava praticamente pronto, só veria a luz do dia em 1888, sob o nome de “Os Maias. Episódios
da Vida Romântica”. A crítica foi feroz, mas a eventuais ofensas Eça respondeu sempre com humor.
Nas bancas, os cinco mil exemplares publicados também não deslumbraram.
Só no século XX foram Os Maias reconhecidos como a obra-prima de Eça e como um clássico da literatura em língua portuguesa.
Cento e trinta anos depois da sua publicação, a Fundação Gulbenkian abre a porta para que se possa ver tudo o que Eça trazia no saco.
Os Maias serão o eixo central da mostra, mas à sua volta gravitam outras obras do autor, bem como objetos do seu espólio pessoal.

Guia: Guilherme d’Oliveira Martins
Horário: 10h00
Duração: manhã
Limite: 25 pessoas
Local de encontro: Receção do edifício principal da FCG

[5Património e Memória: Sesimbra
Sábado, 9 de fevereiro 
Em Sesimbra, o mar prende-nos de imediato o olhar, pela sua imensidão.  A baía, ladeada pela Serra da Arrábida a nascente e pelo Porto de Abrigo a poente, destaca-se numa curva perfeita. Na vila, é obrigatório um passeio pela marginal e uma visita à Fortaleza de Santiago, monumento setecentista, cujo restauro recente permite uma melhor compreensão das funções originais de cada espaço, desde a zona dos paióis até à casa do Governador.
A Capela do Espírito Santo, situada na zona mais antiga, alberga uma valiosa coleção de arte sacra com pinturas e esculturas, da qual se destaca o quadro Nossa Senhora da Misericórdia, atribuído a Gregório Lopes, do século XVI.
Na encosta sobre a baia, o Hotel do Mar, inaugurado em 1963, é um exemplar notável da Arte Moderna.
É uma obra do arquiteto Conceição Silva, onde se integram peças de artistas como Querubim Lapa
e João Cutileiro.
Virado para o Oceano Atlântico, em pleno Cabo Espichel, o Santuário de Nossa Senhora do Cabo é um dos mais importantes finisterra da Europa.
O vasto recinto do santuário é formado pela ermida da memória, pela igreja setecentista e por duas grandes alas onde se enquadram as casas dos peregrinos.

Guia: Maria Calado
Horário: 9h30
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da CML – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço

[6Exposição “Uma história de assombro. Portugal-Japão séculos XVI-XX”
PALÁCIO DA AJUDA – GALERIA D. LUIS
Domingo, 10 de fevereiro 
Por meio de biombos, lacas, cartografia, armaduras entre outros objetos raros e fascinantes, alguns expostos pela primeira vez ao público, a Exposição narra a história do encontro e reencontro entre Portugal e o Japão ao longo de cinco séculos. Uma história de espanto e maravilhamento mútuos, mas de terror também. De aproximações, contendas, tratados, arte e diplomacia.
De influências na arte, língua, culinária, religião e na história militar.
Uma História de Assombro. Portugal-Japão Séculos XVI-XX é composta por peças de colecionadores particulares, de instituições públicas e privadas, portuguesas e japonesas.

Guia: Ana Fernandes Pinto e Alexandra Curvelo, Comissárias
Horário:11h00
Duração: manhã
Limite: 25 pessoas
Local de encontro: Palácio da Ajuda (entrada principal)

[7Lisboa de José Cardoso Pires
Domingo, 24 de fevereiro 
“Logo a abrir apareces-me pousada sobre o Tejo como uma cidade de navegar. Não me admiro sempre que me sinto em alturas de abranger o mundo, no pico dum miradouro ou sentado numa nuvem, vejo-te em cidade-nave, barca com ruas e jardins por dentro, e até a brisa que corre me sabe a mal”.
É com esta declaração de amor pela capital que José Cardoso Pires abre o livro Lisboa Livro de Bordo. O percurso existencial e literário do romancista esteve sempre associado aos bairros lisboetas de tradição histórica e forte carga simbólica. Oriundo da Beira Baixa, mais precisamente de São João de Peso, aldeia do concelho de Castelo Branco, dizia, sem rodeios, que nascera ali por acaso, pois os pais já se tinham fixado em Lisboa.
Muitos itinerários podem ser realizados em torno da biografia e da ficção de Cardoso Pires. Este nosso périplo será o primeiro de vários. Vamos circular pelo bairro de Arroios onde o escritor passou a sua infância e adolescência.

Guia: Paula Oleiro
Horário:10h00
Duração: manhã
Limite: 25 pessoas
Local de encontro: Avenida Almirante Reis, em frente à Cervejaria Portugália

[8Rota das Águas: Caldas da Rainha
Sábado, 9 de março 
Caldas da Rainha deu ao mundo o mais antigo dos Hospitais Termais (fundado em 1485), que foi simultaneamente a primeira grande unidade assistencial em Portugal e em torno da qual se construiu uma História. O património termal das Caldas da Rainha é constituído pelo Hospital Termal, a Mata Rainha D. Leonor, o Parque D. Carlos I e a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, que congregam o recurso identitário em volta do qual se desenvolveu uma cidade que é hoje um polo agregador da atividade económica da região estremenha de ligação entre o Oeste e a Alta Estremadura.
Ao longo dos séculos, a cosmopolita vila congregou outras atividades industriais, sendo a cerâmica (olaria e a faiança de cariz naturalista) a que mais contribuiu para diversificar e ampliar a economia
local, criando um novo dinamismo comercial, tantas vezes representado no típico mercado diário comummente designado de Praça da Fruta, bem no centro da área histórica que vos convidamos a visitar.

Guia: Maria Calado e Helena Gonçalves Pinto
Horário: 9h00
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da CML – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço

[9Os “Night Clubs” da Lisboa entre guerras
Sábado, 16 de março 
Na primeira metade do século XX, sobretudo a partir dos anos 20, Lisboa foi agitada pelos clubes noturnos que abriram portas no eixo Restauradores - Rua das Portas de Santo Antão e Baixa-Chiado, ocupando, genericamente, palácios aristocráticos, mas também prédios de rendimento. Centros de modernidade nas artes e nos costumes, e, igualmente, de vícios e de transgressão, os night clubs lisboetas foram palco da emancipação feminina, do jogo ilegal e das primeiras orquestras de Jazz. A memória de espaços como o Maxim’s, o Bristol Club e o Magestic, alimentou diversos romances, nomeadamente o célebre Nome de Guerra, da autoria de Almada Negreiros. São todas essas vivências que evocamos neste passeio que, mais do que um regresso ao passado, celebra a memória de um período determinante na história de Portugal.

Guia: João Moreira dos Santos
Horário: 10h00
Duração: manhã
Limite: 25 pessoas
Local de encontro: Palácio Foz, Praça dos Restauradores

[10Património e Memória: a Sul do Tejo
Domingo, 24 de março 
Edificado pelo rei D. João V em 1728, o Palácio Real de Vendas Novas, conhecido por Palácio das Passagens, destinava-se a acolher a corte nas suas deslocações por terras de “além Tejo”. Com a sua capela e as salas reais, apresenta ainda hoje uma ambiência arquitetónica e decorativa do Barroco. Património Nacional, é também um lugar de memória, associado a figuras e factos históricos.
Logo ao lado, teremos oportunidade de conhecer percursos da história do século XX. A Igreja de Santo Isidro, inaugurada em 1957, insere-se no Colonato da antiga Herdade de Pegões, obra da Junta de Colonização Interna, que teve como um dos mentores o engenheiro Henrique de Barros. O templo, projetado pelo arquiteto Eugénio Correia, filia-se nos cânones da modernidade em contraste com as habitações e os equipamentos, de inspiração nacionalista. Bem próximo, em antigas instalações da Companhia Portuguesa Radio Marconi, a Capela de São Gabriel (1959), de forma geométrica triangular, é obra do arquiteto Jorge Segurado, com vitrais do pintor Almada Negreiros.
Em Fernando Pó, teremos oportunidade de visitar o Núcleo Museológico e a Adega da Casa Ermelinda de Freitas, onde a experiência dos sabores é uma componente cultural.

Guia: Maria Calado
Horário: 9h00
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da CML – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço

[11Aquilino Ribeiro: pelas Terras do Demo
Sábado e domingo, 30 e 31 de março 
“Eu sou um artista rude, filho da minha serra. Nasce-se com o berço às costas como uma geba. A Beira Alta não tem símile no Mundo. Em poucas dezenas de quilómetros reproduz-se a terra toda: amenidade e braveza, a colina e o vale, a civilização e a selvajaria.”
Nestas palavras, Aquilino Ribeiro, verdadeiro cronista do território beirão, identifica-se com as suas
raízes serranas. Nascido no Carregal (concelho de Sernancelhe), em finais do século XIX, aqui foi batizado e viveu até aos nove anos de idade. Depois, a família mudou-se para Soutosa (concelho de Moimenta da Beira).
Pré-adolescente, estudou no Colégio da Senhora da Lapa e, com quinze anos, passou a frequentar o Colégio Roseira em Lamego. Procurou em Lisboa um melhor rumo, mas sem sucesso.
Desiludido, acabou por voltar a Soutosa. O regresso à terra natal foi constante ao longo da sua vida.
Com esta viagem pelas “Terras do Demo”, passaremos por Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Sernancelhe e Aguiar da Beira e visitaremos a Fundação Aquilino Ribeiro.
Um itinerário em busca das referências identificadoras do romancista e da matriz telúrica da sua escrita.

Guia: Paula Oleiro
Horário: 8h00
Duração: fim de semana
Limite: 45 pessoas
Local de encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da CML – Campo Grande, 25)
Transporte; alojamento; 3 refeições   

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Em parceria com a Solar – Galeria de Arte Cinemática, oferecemos convites duplos para a sessão de cinema ao ar livre e para a sessão de encerramento da ANIMAR 20, a decorrer no dia 6 de junho, na Solar – Galeria de Arte Cinemática, e no dia 7 de junho, no Teatro Municipal de Vila do Conde, respetivamente. Findo o passatempo, anunciamos aqui os nomes dos vencedores.

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