"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Dança

O ÉPICO MAHABHARATHA EM DANÇA KATHAKALI

Excertos do épico Mahabharatha interpretados em Kathakali, um dos géneros clássicos de dança indiana, pelo aclamado artista e professor Shri Evoor Rajendran Pillai e sua companhia.

13 Set 2019  |  21h00

Museu do Oriente
Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte), 1350-352 Lisboa
Preço
10.00€

 

POR SHRI EVOOR RAJENDRAN PILLAI E COMPANHIA


Caracterizado pela maquilhagem elaborada e colorida, máscaras e trajes dos actores-bailarinos - tradicionalmente apenas homens - , o estilo Kathakali de dança dramatizada teve a sua origem na região de Kerala. Tal como outras artes performativas clássicas da Índia, combina música, vocalização, coreografia, gestualidade e expressão facial para contar a história. O Kathakali distingue-se ainda pela incorporação de movimentos de formas ancestrais de artes marciais e tradições atléticas do Sul da Índia. O resultado é um espectáculo hipnótico, com raízes milenares e um papel de relevo na transmissão das grandes narrativas fundadoras da identidade do continente asiático.

História a interpretar: KEECHAKA VADHAM
No Mahabharatha, um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, o assassínio de Keechaka, ou Kichaka Vadham, ocorre durante o período de exílio e anonimato dos Pandavas, que se haviam refugiado no reino de Virata. Os Pandavas eram os cinco filhos poderosos de Pandu - Yudhistira, Bheema, Arjuna, Nakula e Sahadeva. Matsya, o rei de Virata, era casado com Sudeshna, irmã de Keechaka. Tal como Keechaka, um poderoso guerreiro, também 105 irmãos, conhecidos como Upakichakas, viviam no reino. Os Pandavas viviam a sua vida permanecendo incógnitos no palácio, desempenhando várias tarefas. Panchali (Draupadi) era a dama de companhia da rainha Sudeshna e da sua filha Uttara.

Keechaka estava encantado com a beleza de Panchali e queria-a para si mas todos os seus avanços eram declinados por Panchali, que havia mentido dizendo que era casada com um Gandharva (ser celestial da mitologia hindu, metade humanos e metade animais, geralmente uma ave ou um cavalo, actuando como mensageiros entre os deuses e os humanos).

Keechaka, consumido pelo desejo, pediu a ajuda de Sudeshna. A pedido da rainha - e muito contra a sua vontade -, Panchali levou um prato de comida a Keechaka, que a tentou violar, mas ela conseguiu fugir. Panchali contou a Bheema, que desempenhava as funções de cozinheiro do palácio, o que Keechaka tinha tentado fazer. Bheema pediu a Panchali para convidar Keechaka para um encontro secreto nessa noite, e ela assim o fez. No local indicado por Panchali, Keechaka encontrou uma mulher a dormir numa esteira. Rapidamente se deslocou até lá, agarrando a mulher que julgava ser Panchali e começando a beijá-la. Mas em vez de receber o abraço terno de uma mulher, o forte e poderoso guerreiro foi de repente agarrado por punhos de ferro. Antes de ter tempo para perceber o que se estava a passar, foi esmagado por Bheema, que o esperava na esteira. Na manhã seguinte, o palácio acordou com as notícias de que Keechaka tinha morrido às mãos de um Gandharva, marido de Panchali.

Personagens: Keechaka, Panchali, Bheema

Duração 90’, sem intervalo | €10
Co-organização Embaixada da Índia

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