"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Formação

Workshop de Caligrafia Japonesa

Iniciação ao ‘caminho da escrita’ e suas principais técnicas, desde a preparação da tinta ao manuseamento do pincel. Aliando rigor formal e expressão individual, esta é das artes mais veneradas e emblemáticas do Japão, que convidamos a conhecer.

11 Fev 2020

Museu do Oriente
Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte), 1350-352 Lisboa

SHODO – SHO
Considerada como uma das artes mais tradicionais do Japão, a caligrafia [SHOD?] é também uma das mais antigas. Foi introduzida no país vinda da China, A escrita dos ideogramas foi introduzida no Japão vinda da China, no século V. Desde logo, o gosto e admiração por esta requintada escrita como uma forma de arte também cultivados, na senda da influência chinesa.

Ainda hoje, faz parte das disciplinas ensinadas no Japão desde o 1º ano da escolaridade. Iniciando-se com um lápis de grafite 4B, as crianças imitam os modelos dos caracteres equilibrada e harmoniosamente desenhados na folha de papel. Anos depois, passa-se a praticar o SHOD? com pincel e tinta, sobre papel de arroz. Os primeiros passos da aprendizagem consistem sempre em imitar/copiar os modelos das escritas clássicas, de grande beleza. Além do ensino oficial, há um grande número de alunos que frequenta a casa de um mestre (salão de Shod?) para aperfeiçoar a sua técnica.

As duas palavras que se referem à caligrafia japonesa são sho e shod?. Embora “sho” faça parte da palavra “shod?”, no contexto actual das artes no Japão, essas palavras referem-se a visões distintas da caligrafia japonesa. Isto surgiu no pós-guerra, período de grande transformação no mundo da caligrafia japonesa. Houve calígrafos que começaram a questionar a natureza da sua arte– mais conhecida como shod?, o caminho da escrita -, porque viam na caligrafia “algo mais”, um meio através do qual poderiam expressar, mais do que copiar modelos, aprender técnicas ou ter uma “bela caligrafia”. Esta reflexão contribuiu para enriquecer ainda mais esta arte. Assim desenvolveram-se estilos específicos, cuja dimensão expressiva subjectiva resultou em formas abstractas e mesmo ilegíveis.

É uma arte viva apesar de ser tradicional.

Yuko Kase | Docente do curso da Língua Japonesa, na Universidade Católica, FCH, Instituto de Estudos Orientais, onde ensina língua e cultura japonesas. 

Com Yuko Kase
Horário | 14.00 às 16.00
Preço €20 | Participantes máx. 12

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