"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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"Baleeiro: O Rochedo do Mar"

O Instituto Açoriano de Cultura, em parceria com o Museu do Pico, apresenta ao público picaroto uma exposição de fotografia de Jorge Barros.

17 Jun a 21 Ago 2016

Museu do Pico
Rua dos Baleeiros, 13 9930-143 Lajes do Pico

Esta exposição que estará patente até 21 de agosto, no Museu dos Baleeiros (Lajes do Pico), poderá ser visitada de 3.ª feira a domingo das 10h00 às 17h30 (encerrado à 2ª feira).

Recordando que esta exposição já esteve patente nas ilhas Terceira (Museu do Vinho – Biscoitos), Corvo (Casa do Bote) e Faial (Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça), reafirmamos o nosso objetivo de continuar a sua itinerância pelas restantes ilhas do arquipélago que, de um modo ou de outro, estão ligadas à memória da faina baleeira nos Açores.

Esta iniciativa conta com o apoio da Secretaria Regional de Educação e Cultura / Direção Regional da Cultura.

 

Sinopse: A revisitação do nosso passado recente, que Jorge Barros propõe através de um belíssimo conjunto de imagens/testemunhos de vida, confronta-nos com aspetos e atores identitários do que muitos chamariam de Açorianidade.

Os protagonistas da faina baleeira, mantida até há poucas décadas como garante de vida e exemplo da resiliência e coragem açoriana, dignificaram uma prática generalizada a todo o arquipélago açoriano, demonstrando a coragem e a arte destes terrenos “cavaleiros das ondas”.

Este afloramento imagético com que o fotógrafo nos presenteia, arrasta-nos para a análise desta prática ancestral, responsável pela disseminação de vestígios materiais e imateriais em todas as ilhas do arquipélago, por onde o Instituto Açoriano de Cultura propõe itinerar a presente mostra.

Conscientes da múltipla dimensão épica que este projeto comporta, em que o artista, refém de uma profunda paixão pelos Açores, pelas suas gentes e pelos seus costumes, nos confronta com um conjunto de homens que, através do seu esforço e engenho, contribuíram para a construção do presente insular nacional, é reforçada pela enriquecedora e poética visão crítica de Vasco Pereira da Costa.

Agradecendo esta nova e saudável cumplicidade entre agentes culturais vários, que demonstram a existência de laços indispensáveis para uma desejada rede cultural forte e coerente nos seus objetivos, só nos resta apelar à visualização desta justa e necessária homenagem a todos os nossos ancestrais “rochedos do mar”.

Lá vos esperaremos!

 

Jorge Barros é um conceituado fotógrafo que nasceu em Alcobaça no ano de 1944. Ao longo da sua carreira fotografou o país de lés-a-lés, sobretudo na temática humana. Grande parte do seu trabalho está reproduzida em diversas publicações, onde tendencialmente se associam as suas fotos a textos em prosa de autores de mérito.

Com o primeiro ordenado comprou a primeira máquina fotográfica e logo ensaiou pequenas reportagens nos mercados e praças da sua cidade natal, Alcobaça. Fascinado pelas imagens da Life, que recebia por assinatura, acaba por experimentar o cinema, colaborando em jornais e revistas, organizando encontros e exposições, obtendo, em 1988, o Prémio de Ilustração da Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira.

Poderemos arriscar uma justificação do seu percurso artístico, recorrendo ao que foi dito pelo próprio Jorge Barros: "…o mais importante foi, é, tornar gente Feliz!"

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