Peça sobre a freguesia portuense é apresentada no palco do Teatro Carlos Alberto nos dias 30 de setembro e 1 de outubro.

Resultado de um ano de pesquisa e experimentação, Como se nada fosse é a primeira criação do Grupo de Teatro Comunitário do Bonfim. O grupo, criado em 2022, é desenhado por pessoas que querem interrogar as noções de coletivo e de comunidade, e as práticas artísticas e comunitárias instituídas. É isso que propõem nesta peça, onde as inquietações que habitam o grupo – mas também a cidade, o país e o mundo – são abordadas.

Como se Nada Fosse passa-se num canto do mundo onde as pessoas se encontram por acaso para cobrar dívidas. O espetáculo ficcionado joga com as várias aceções do conceito de dívida, como “aquilo que se deve”, “obrigação”, “dever moral” ou “compromisso”. Estreado em maio deste ano, apresenta-se agora no Teatro Carlos Alberto para duas apresentações, nos dias 30 de setembro, sábado, às 19h00, e 1 de outubro, domingo, às 16h00. O preço dos bilhetes tem o custo 10 euros. No dia 1 de outubro, há uma conversa pós-espetáculo com Álvaro Laborinho Lúcio, Hugo Cruz e os intérpretes da peça, que tem como ponto de partida a questão “Que arte perante os impasses na democracia?”.