No penúltimo dia de 2013, bem no ocaso do ano, Bruno Pernadas revelaria Ahhhhh!, o single que anunciava o seu primeiro álbum a solo. Poucos títulos expressam com tamanha perfeição o sentimento que todos tivemos: “ahhhhh” de surpresa, espanto, assombro ou perplexidade. Foi uma obra-prima de quase nove minutos que irrompeu como um meteoro que apregoava não só um disco como uma carreira e um sem número de façanhas que só mais tarde compreenderíamos. Joyful, como ficou carinhosamente encurtado, nasceria em março do ano seguinte e acabaria por trazer o que agora sabemos: um compositor versátil e inspirado que numa década colocou a sua música em filmes, teatro, dança, em um punhado de discos e em muitos palcos por esse mundo fora.

Uma década depois, em modo celebratório, Bruno Pernadas traz-nos Joyful na sua total plenitude, acrescido de um trabalho visual em estreia feito a partir de material de arquivo nunca mostrado ao vivo. Dez anos depois, voltaremos a exclamar “ahhhhh” e a sentir tudo aquilo que nos fez acreditar na eternidade desta música.

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