"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

Parkway Drive

Estrelas da nova geração metalcore, regressam finalmente a Portugal no dia 28 de abril para um concerto no Lisboa ao Vivo.

28 Abr 2017  |  20h30

Lisboa ao Vivo
Av. Marechal Gomes da Costa 29 B1, 1800-255 Lisboa
Preço
23.00€

 

No universo da música pesada, as bandas pioneiras sempre foram mantidas em alta consideração. Ao contrário do que se passa no mundo do punk ou do hardcore, em que os “antepassados” são frequentemente tratados com cinismo enquanto os músicos mais jovens tendem a colocar todo o ênfase na progressão, grupos como os Iron Maiden, os Metallica e os Slayer continuam a ser vistos de forma generalizada como “realeza”, respeitados de forma unânime por diversas gerações de melómanos afetos às sonoridades mais pesadas. De forma algo surpreendente, desde que se juntaram nos idos de 2003, os australianos PARKWAY DRIVE têm mostrado saber exatamente como casar essas duas abordagens com sucesso, mantendo-se fiéis às regras basilares do estilo em que se inserem sem nunca dizerem que não ao impulso criativo que lhes permite reinventarem-se disco após disco. 

Adaptando a grandiosidade do metal dos anos 80 ao novo milénio através da injeção de uma miríade de influências contemporâneas que vão do screamo à eletrónica, ao longo da última década o quinteto oriundo de Byron Bay assinou uma sequência de lançamentos a que ninguém pode apontar quaisquer defeitos e, hoje, são adorados internacionalmente como resultado de uma atitude que acaba por ter tanto de tradicional como de inovadora – o que, no meio do marasmo criativo que domina muito do que se faz neste mundo, só podia funcionar como uma característica definidora. Pelo caminho, conseguiram afirmar-se também como uma espécie de anomalia no universo da fusão metal/hardcore, sendo um dos poucos coletivos da sua geração que criou um fundo de catálogo à prova de bala, sem passos em falso apesar das várias mudanças de pele que foram ensaiando desde que lançaram o disco de estreia em 2005.

Dos breakdowns demolidores que os ajudaram a estabelecer uma reputação em álbuns como «Kiling With A Smile» e «Horizons» à atitude francamente mais expansiva adotada em «Deep Blue» e «Atlas», os músicos liderados pelo talentoso Winston McCall – detentor de uma das vozes mais reconhecíveis do metalcore na fase pós-«Alive Or Just Breathing» – os músicos australianos trataram de agarrar a sua base de fãs pelo colarinho da t-shirt e não mais a largaram, crescendo de uma forma que, provavelmente, nem eles próprios conseguiriam antever quando deram os primeiros passos. Em 2016 são já um caso raro de sucesso à escala global e um verdadeiro fenómeno no seu país de origem, onde podem ombrear sem grandes problemas com os maiores ícones do som pesado. E, mesmo assim, nunca caíram da tentação de ficar sentados à sombra da bananeira, com «Ire», o álbum de 2015, a afirmar-se como o registo mais ambicioso e arrojado que assinaram ao longo de uma carreira brilhante.

Biografia

Os Parkway Drive juntaram-se, na idílica localidade de Byron Bay, na Austrália, no Verão de 2003 e, para designar a banda, decidiram utilizar o nome da rua onde, na cave da casa do baterista Ben Gordon, fizeram os primeiros ensaios. Com a formação completa com Winston McCall na voz, Luke Kilpatrick e Jeff Ling nas guitarras e Shaun Cash no baixo, o jovem quinteto não perdeu tempo e, uns meses depois de terem começado a tocar juntos, dividem um EP com os conterrâneos I Killed The Prom Queen e, em sequência, o lançamento de estreia em nome próprio. Foi precisamente «Don't Close Your Eyes» que lhes permitiu começarem a construir uma reputação e a acumularem uma base de fãs sólida em toda a Austrália, muito graças aos “suportes” que fizeram por todo o país a bandas internacionais como Hatebreed, In Flames, Chimaira, Shadows Fall, As I Lay Dying ou Bleeding Through. Em maio de 2005 viajam para os Estados Unidos e registam o longa-duração de estreia com Adam Dutkiewicz, dos Killswitch Engage, como produtor. O resultado desta colaboração, intitulado «Killing With A Smile», foi lançado na Austrália em setembro desse ano e, desde então, já vendeu mais de 30.000 cópias – a edição internacional só aconteceu, no entanto, em 2006, através da Epitaph Records. É após outro acerto na secção rítmica, com Jia O'Connor a substituir Cash, que embarcam na sua primeira tour internacional, passando grande parte de 2006 a viajar pelo Reino Unido, pela Europa, pelos Estados Unidos e também por todo o contingente australiano (como parte integrante da Rockstar Taste of Chaos). 

Chegado o momento de gravar o segundo álbum, os Parkway Drive decidiram repetir o processo testado com sucesso em «Killing With A Smile» e viajaram novamente até ao Massachusetts para trabalhar com Dutkiewicz, que assinou a produção de «Horizons». Editado em outubro de 2007 através da Epitaph, este segundo disco mostrou os músicos a embarcarem numa sonoridade ainda mais pesada, mas valeu-lhes aplausos unânimes de novo e, à data de edição, entrou diretamente para o lugar #6 da tabela de vendas no país natal do grupo. Por seu lado, a participação na Vans Warped Tour como “a única banda australiana do cartaz” espelhou o seu processo de crescimento e, entre várias digressões australianas, nos Estados Unidos, Europa e Japão, o ano de 2008 foi passado quase na totalidade na estrada, provando que se foram progressivamente transformando num dos projetos mais trabalhadores da sua geração. Esse esquema esforçado de atividades acabou, inevitavelmente, por dar resultados, alargando muito a sua base de seguidores e, após a edição de «Deep Blue», em 2010, conferindo-lhes também o reconhecimento da indústria musical australiana, que lhes atribuiu o prémio ARIA para “melhor álbum de hard rock/heavy metal” desse ano. Produzido por Joe Barresi, «Deep Blue», o álbum seguinte, foi disponibilizado a 25 de junho de 2010 na loja australiana do iTunes e, quatro horas depois, já ocupava a segunda posição da tabela de vendas, ultrapassado apenas por «Recovery», de Eminem. Os músicos voltam então a fazer-se à estrada, em mais uma rota mundial bem sucedida e que antecedeu a edição de «Atlas», em 2012. Gravados em parceria com Matt Hyde, temas como «Dark Days» ou «Old Ghost/New Regrets» mostraram os Parkway Drive a adotarem uma postura mais aventureira e dinâmica, que ganhou ainda mais corpo três anos depois, com o lançamento do muito aplaudido «Ire», que – em 2015 – os viu romperem de vez com as grilhetas do metalcore mais genérico. 

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