"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

Agnes Obel estreia-se em Portugal

Acompanhada por mais duas executantes, a artista dinamarquesa consegue percorrer os mais ambiciosos trabalhos da sua discografia com destreza e musicalidade profunda, assinando um concerto que toda a imprensa internacional tem classificado como memorável. Fixem o nome: Agnes Obel.

25 Jun 2017  |  21h30

Teatro Tivoli BBVA
Av. da Liberdade, 182/188, 1250-146 Lisboa

 

Quando alguém reclama como influências os nomes de Rou Orbison, Claude Debussy e Erik Satie o melhor que todos teremos a fazer é prestar atenção. É que, de facto, não se trata de nomes atirados ao ar de forma aleatória. Mas o romantismo de Debussy, a economia de Satie e a magnificência espectral de Roy Orbison são, de facto, coordenadas da música de Agnes Obel, cantora e compositora dinamarquesa que há poucos meses lançou Citizen of Glass o terceiro álbum de uma discografia que tem conquistado cada vez mais atenção.

Obel começou a tocar piano com tenra idade - contava apenas seis anos - e cresceu no seio de uma família perfeitamente sintonizada com as artes: a mãe uma instrumentista com brilhante reputação, o pai um colecionador de instrumentos exóticos, a casa um autêntico depósito de arte, livros, música, um estímulo perfeito para a criatividade que o mundo pela primeira vez aplaudiu em 2010 quando Obel se estreou com Philharmonics - um álbum certificado Platina cinco vezes na sua Dinamarca natal e que os prémios de indústria local distinguiram em 2011 com galardões nas categorias Pop, Álbum, Álbum de Estreia, Compositor do Ano e ainda Artista Feminina. A estreia registou igualmente vendas assinaláveis em França na Holanda e na Bélgica com Agnes Obel a dilatar aí o número de certificados de Ouro e Platina pelas vendas alcançadas.

Em 2013, Agnes lançou Aventine e, uma vez mais, crítica e público renderam-se ao seu óbvio talento: a sua música parece cruzar os universos da pop e da música erudita com uma tremenda facilidade, facto que a tem levado a viajar por todo o mundo e a encantar os mais exigentes públicos, dos Estados Unidos à Alemanha.

Em outubro do ano passado, Agens Obell lançou Citizen of Glass. No Guardian, escreveu-se que a cantora consegue "pintar um mundo vasto só com som": "ela assinou os arranjos complexos de cordas, misturou 250 pistas umas em cima das outras e processou a voz de forma a soar muito grave ou muito aguda". O resultado é de uma profunda originalidade que ao vivo consegue ser arrebatadora, com a cantora, compositora e instrumentista a expor-se totalmente na música, sem truques ou rodeios.


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