"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Dança

O regresso de Jonas e Lander com uma dança labiríntica

Juntamente com Lewis Seivwright interpretam um espectáculo que conta com um quarto elemento: um olho que observa as interacções e que interpela performers e público.

27 Abr a 29 Abr 2017

Teatro Maria Matos
Av. Frei Miguel Contreiras, 52, 1700-213 Lisboa

Adorabilis
cria um espaço cerimonial preenchido por corpos em estado de emergência e atua como uma máquina ficcional albergando três presenças expostas e vitimizadas por tensões invisíveis. Em estado de alerta, as interações destas presenças são constantemente inspecionadas por um olho virtual, enérgico, não ficando claro se a sua natureza é autoritária ou passiva, se controla ou cuida. Este quarto performer digital pode ainda ter o poder de sugestionar ao público que performers ou zonas cénicas são, no momento, mais relevantes.

Jonas & Lander servem-se da riqueza da biodiversidade cultural e natural para criar uma dança-labiríntica. A luz, o som e o cenário são elementos autónomos que afetam o comportamento e a reação dos performers, tal como a chuva, a noite ou a primavera são elementos determinantes na vida dos animais.

Ficha artística
criação: Jonas&Lander
interpretação: Jonas Lopes, Lander Patrick, Lewis Seivwright
figurinos: Carlota Lagido a partir de ideias de Jonas&Lander
desenho de luz: Carlos Ramos
sonoplastia: Lander Patrick
animação digital: Web4Humans
gestão: [PI] Produções Independentes | Tânia M. Guerreiro
coprodução: Teatro Maria Matos e Centro Cultural Vila Flor
residências artísticas: O Espaço do Tempo, Alkantara (PT), Centro Cultural Vila Flor (PT), Centro de Experimentação Artística no Vale da Amoreira/Câmara Municipal da Moita, Artemrede/Projeto Odisseia (PT), DeVIR/CAPa (PT), Câmara Municipal de Lisboa/Polo Cultural | Gaivotas Boavista, PACT Zollverein (AL), Sín Culture Centre Budapeste (HU), Graner/Mercat de les Flors (ES), Nave (CL).
apoio à internacionalização: Fundação Calouste Gulbenkian
[PI] Produções Independentes é uma estrutura financiada pela República Portuguesa|Cultura/Direção-Geral das Artes
Jonas&Lander são Artistas Aerowaves 2017

Músicas
Anaconda, de Nicki Minaj – só música sem letra/voz
Monologue, de Moondog – só letra sem composição musical
God is a shark, de Jonas&Lander
Sagração da Primavera, de Stravinsky (excerto)
Symphony nº 3 – II “ Lento e Largo” - Tranquillisimo, de Henryk Górecki  (excerto)
Symphony in C major, de Wagner (excerto) 

BIOGRAFIAS

Lander Patrick (Brasil, 1989)
Sofre de asma crónica desde que se mudou do Brasil para Portugal em 1989, ano em que nasceu. Foi federado em voleibol para rematar a doença, acabando por se formar em dança. A atribuição de dois prémios em coreografia - 1º prémio no Festival Koreografskih Minijatura (Sérvia) com a peça Noodles Never Break When Boiled (2012) e 2º prémio no No Ballet International Choreography Competition (Alemanha) com Cascas d’OvO (2013) - motivaram-no a persistir na criação coreográfica em vez trabalhar num call center. Cascas d’OvO valeu-lhe ainda a distinção como Aerowaves Priority Company 2014, tendo sido apresentada em Portugal, Itália, Suécia, França, Alemanha, Brasil, Espanha, Inglaterra, Polónia, Suíça, etc. Tem vindo a colaborar, por esse mundo fora, com pessoas que admira, tais como: Luís Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Margarida Bettencourt, André E. Teodósio, Jonas Lopes, entre outros. Vive em Lisboa numa autocaravana com o seu amor e acredita que o vegetarianismo contribuirá para uma prolongada existência do planeta.

Jonas Lopes (Lisboa, 1986)
Em 2002 inicia a sua formação artística na escola Chapitô. No decorrer do curso foi premiado com uma residência artística de composição musical em Itália e fez estágio profissional no Teatro São Luiz como interprete na peça Cabeças no Ar.
Em 2007 muda-se para Londres onde frequenta formação livre no Pineapple Dance Studios e Circus Space University. Curiosamente,  inicia na capital Londrina a sua carreira como fadista profissional. Em 2011 edita o álbum Fado Mutante distinguido com o prémio Carlos Paredes 2012.
Em 2010 entra na Escola Superior de Dança onde conhece o seu parceiro Lander Patrick. Os dois iniciam uma dupla profissional como cocriadores que se mantém até hoje. Fazem parte do seu repertório as peças Cascas d'Ovo (2013), Matilda Cartola (2014), Arrastão (2015) e Octopus Adorabilis a estrear em 2016. A dupla dirigiu ainda os projetos comunitários Playback no festival Materiais Diversos 2013, bem como a peça Caruma (2014) inserida no projecto Estufa-Plataforma Cultural.   
Jonas participou ainda nos projeto Dançando Com a Diferença e no Laboratório de criação da ACCCA - Companhia Clara Andermatt (2013) contexto de onde surge o solo Jacarandá posteriormente apresentado no festival Todos (2014). Ainda em 2013, trabalha com o coreógrafo e programador Tiago Guedes na peça Hoje; em 2014 participa no projecto Hortas, de Vera Mantero, com apresentação na Culturgest e em 2016 entra na peça Gala, de Jérôme Bel.  

Lewis Seivwright (1993)
Gillon é o seu nome do meio. Pronunciado como Dillon, mas com um G. Nasceu no norte da Escócia e ficou com ciúmes da irmã mais nova que tinha começado a fazer aulas de dança. Ainda com a tenra idade de 5 anos, iniciou as suas aulas de dança. Mais tarde, não tendo conseguido candidatar-se à universidade, foi estudar dança na Rambert School of Ballet and Contemporary Dance, onde se formou com um BA de 1 º Grau (Hons). Mudou-se então para a Alemanha e trabalhou no Staatstheater Mainz, onde trabalhou com Ohad Naharin, Guy Weizman, Roni Haver e Lander Patrick, entre muitos outros.
Decidiu que o mundo era demasiado grande para não ser descoberto e resolveu fazer uma viagem para o outro lado do mundo para procurar inspiração, estudando Yoga, entre outras coisas. Regressou à Alemanha 161 dias depois, a seguir ao seu encontro com Jonas Lopes e Lander Patrick, num estúdio, no Chile. A decisão de trabalhar como artista freelancer foi fácil – o desejo é o de trabalhar em projetos e criar o seu próprio trabalho, na esperança de viajar através da sua paixão e com pessoas inspiradoras.

Carlos Ramos (Lisboa, 1971)
Têm o curso de luminotécnico (IFICT) e o curso de cinema, na área de produção (ESTC). Foi professor de Produção na Escola Superior de Dança/Instituto Politécnico de Lisboa entre 2007 e 2012. Como desenhador de luzes destaca o seu trabalho com Clara Andermatt, Francisco Camacho, Real Pelágio, Tiago Guedes, Vitor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, Rita Natálio, Voz Humana, Teresa Silva, Elizabete Francisca, Duarte Barrilaro Ruas e Sublime Dance Company. É responsável pela direção técnica e operação de luz de vários espetáculos em digressão desde 1996, tendo trabalhado, entre outros, com Vera Mantero, Rui Catalão, Maria Emília Correia e John Romão. Integrou a direção técnica dos festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, PoNTI 2001/TNSJ, Festival Danças na Cidade/Alkantara (2002-2012) e Artemrede (2005-2008). É diretor técnico do Festival Materiais Diversos desde 2013 e do Festival Citemor desde 2008. Paralelamente, trabalha de forma pontual em produção e realização de cinema e publicidade.

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