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Jazz em Portugal: 100 anos de txim, txim, txim, pó, pó, pó, pó

Comissariada por João Moreira dos Santos, a exposição conta pela primeira vez a história de um género musical cujos primeiros ecos chegaram ao País em 1916/17 e que se cruzou com grandes figuras da cultura nacional.

Primeira jam-session pública realizada em Portugal (Lisboa, Café Chave d'Ouro, 1948). Lisboa, Torre do Tombo

1 Jun a 15 Set 2017

Biblioteca Nacional de Portugal
Campo Grande, 83, 1749-081 Lisboa
Preço
Entrada livre


Destacaram-se Ferreira de Castro, Almada Negreiros, Stuart Carvalhais, Cottinelli Telmo, António Ferro, António Lopes Ribeiro e Fernando Curado Ribeiro.

A exposição está repleta de novidades, sendo alimentada pela investigação que João Moreira dos Santos vem realizando há cerca de 20 anos, da qual já resultaram sete livros sobre a história do Jazz em Portugal.

São exibidos pela primeira vez: 1) fotografias desconhecidas, como a de Duke Ellington com Eusébio, em 1966; 2) documentos inéditos sobre a relação do Estado Novo com o Jazz; 3) excertos da presença do Jazz em filmes portugueses dos anos 1920 e 1930 – Fátima Milagrosa (1928), de Rino Lupo, e A Castelã das Berlengas (1930), de António Leitão; 4) o primeiro disco de jazz gravado por músicos portugueses (1957); 5) um desconhecido disco de 1929 que contém uma peça dedicada ao Jazz; 6); a gravação inédita de uma jam-sessions dos anos 1950 efetuada na Faculdade de Ciências de Lisboa; 6) a primeira definição de Jazz publicada num jornal português (A Capital, 1919); 7) as baquetas que o baterista Jimmy Cobb (presente no icónico disco Kind of Blue, de Miles Davis) usou na última edição do Cascais Jazz.

Tematicamente, a presente exposição está organizada em onze módulos representativos do que foi o desenvolvimento do Jazz em Portugal nos últimos 100 anos: 1) Os primeiros ecos do Jazz; 2) A «Hora Preta»;    3) Imprensa e Digital; 4) Rádio e Televisão; 5) Concertos e Festivais; 6) Jam-sessions; 7) Músicos e Formação; 8) Produtores; 9) Fotógrafos; 10) Clubes Noturnos e Clubes de Jazz; 11) Discos, Discotecas e Editoras.

Segundo João Moreira dos Santos, “esta exposição surge num período em que o Jazz não só tem uma popularidade inédita em Portugal como é tocado por três gerações de músicos, nomeadamente jovens extraordinariamente dotados e admirados internacionalmente”.

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