Festivais, Festas e Feiras
38ª Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde
A 38ª Feira Nacional de Artesanato (FNA) de Vila do Conde, a decorrer de 25 julho a 9 agosto, terá como principal destaque as Rendas de Bilros, servindo de palco para a apresentação das primeiras rendas com Certificado de Origem, bem como daquela que é considerada a maior Renda de Bilros alguma vez elaborada.

25 Jul a 9 Ago 2015
Vila do Conde
Vila do Conde prepara apresentação da maior Renda de Bilros
Coincidindo com a recente criação do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Produções Artesanais Tradicionais, bem como do Programa de Promoção das Artes e Ofícios, publicados em Diário da República no passado dia 30 de junho, a Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde vê concluída a Certificação das Rendas de Bilros, processo que tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos.
Realizados os vários estudos que servem como documento normativo para a certificação das Rendas de Bilros, enquanto produção artesanal tradicional, o caderno de especificações apresenta como fundamentos desta produção o porquê da ocorrência em Vila do Conde; as caraterísticas técnicas e formais que as distinguem das rendas de bilros que se executam noutros centros rendeiros; a importância económica e a sua relevância para a construção de uma imagem, que promova e divulgue aquela arte, cuja história e qualidade a singularizam no universo das rendas de bilros.
No âmbito deste processo, foi concebida uma marca, com logótipo e denominação, que identifica as rendas como produção artesanal tradicional certificada, passando a figurar no mercado com uma imagem forte, facilmente identificada e reconhecida pelos consumidores.
Celebrando a conclusão deste longo processo e a chegada ao mercado das primeiras Rendas de Bilros de Vila do Conde com Certificado de Origem, a organização da Feira Nacional de Artesanato – repartida entre a Associação para Defesa do Artesanato e Património e a Câmara Municipal de Vila do Conde – dá, este ano, particular relevo ao Artesanato Certificado, trazendo, àquele que é considerado o maior certame do género realizado no nosso país, todos os produtos artesanais já com processo de certificação concluído.
Artesanato dos Açores, Bordados de Guimarães, Bordados da Madeira, Bordados de Viana do Castelo, Olaria e Figurado de Barcelos, Lenços dos Namorados, Tapetes de Arraiolos e Rendas de Bilros, são os produtos que irão ocupar o pavilhão principal da Feira Nacional de Artesanato, numa clara homenagem às artes tradicionais portuguesas.
O objetivo é não só promover e divulgar os produtos genuinamente nacionais, mas também contribuir para a consolidação e afirmação do artesanato português. A defesa da genuinidade dos produtos é condição fundamental para a sua proteção e valorização, quer no mercado nacional quer internacional, defendendo-os da concorrência desleal de produtos vindos de países terceiros, manufaturados em contextos sócio laborais muito distintos e com custos de produção irrisórios, o que se traduz em prejuízo para os próprios produtores e consumidores.
A Maior Renda de Bilros
Todos os anos, a organização da Feira Nacional de Artesanato presta homenagem às rendilheiras de Vila do Conde, naquele que é considerado um dos momentos mais mediáticos de todo o evento, pelo seu simbolismo e pela sua importância enquanto motor de salvaguarda de uma tradição vila-condense ancestral: o Dia da Rendilheira.
Assim, no dia 2 de agosto, no recinto da FNA irão concentrar-se cerca de duas centenas de rendilheiras, trabalhando ao vivo nas suas almofadas e produzindo aquele que é o ex-libris do artesanato local: as Rendas de Bilros.
Este ano, o Dia da Rendilheira ficará, igualmente, marcado pela apresentação da maior renda de bilros alguma vez produzida. Este projeto foi um desafio que a Autarquia lançou às rendilheiras com o objetivo de dar continuidade à preservação, divulgação e projeção, no contexto nacional e internacional das rendas de bilros.
Durante os últimos meses, as rendilheiras de Vila do Conde têm vindo a trabalhar na execução desta renda gigante que será apresentada ao público no dia 2 de agosto, pelas 11,00 horas, na Nau Quinhentista, fundeada no Cais das Lavandeiras.
A Feira Nacional de Artesanato
Com mais de 2 centenas de artesãos participantes, grande parte dos quais a trabalhar ao vivo, a 38ª Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde decorre entre 25 de julho e 9 agosto, nos Jardins da Av. Júlio Graça. Em pleno coração da cidade de Vila do Conde, será possível apreciar o melhor e mais tradicional artesanato português, representativo das diferentes regiões do país.
No mesmo recinto, as também já tradicionais “Jornadas Gastronómicas permitem percorrer os diferentes sabores das regiões do país, assim como a animação musical que trará ao evento as sonoridades tradicionais, fazendo um enlace perfeito com o saber ancestral dos nossos artesãos.
Exposição «Arquivo de Afetos»
Da olaria figurativa à cerâmica, do têxtil ao trabalho do vidro, dos bordados às rendas de bilros, passando pela filigrana, ao trabalho da pedra sabão, latoaria e muitos outros, são uma multiplicidade de saberes e artes tradicionais, que mapeiam o território de norte a sul do país, passando pelas regiões Autónomas do Açores e da Madeira, registadas por fotógrafos amadores e profissionais.
A exposição resulta do concurso de fotografia da edição da Feira Nacional de Artesanato de 2014, e que visa contribuir para a valorização das artes e ofícios tradicionais portugueses, enquanto património cultural, através da dimensão estética, documental e pedagógica da fotografia. Ao mesmo tempo, é intenção desta iniciativa a promoção, dinamização e dignificação da atividade artesanal e dos seus obreiros, enquanto criadores de riqueza e guardiões de artes e saberes que integram a nossa identidade e contribuindo paralelamente para a diversidade das expressões culturais, protegidas e promovidas pela convenção da UNESCO, celebrada em Paris em 2005.
A exposição «Arquivo de Afetos» estará patente ao público, no Teatro Municipal de Vila do Conde, de 18 julho a 30 agosto.
E, a exemplo de anos anteriores, realizar-se-á mais um Concurso de Fotografia, inserido no programa da Feira Nacional de Artesanato, tendo por objetivo a promoção do artesanato como parte integrante do Património Cultural Português, das nossas tradições, memória e identidade, bem como a extensão estética e afirmação da fotografia como meio de fruição, expressão, divulgação e arquivo do património cultural.
Horário da FNA
2ª a 5ª. – 17h00 às 24h00
6ª. e sab – 15h00 às 00h30
Dom – 15h00 às 24h00
www.fna.vconde.org
www.facebook.com/feiraartesanatoviladoconde
Realizados os vários estudos que servem como documento normativo para a certificação das Rendas de Bilros, enquanto produção artesanal tradicional, o caderno de especificações apresenta como fundamentos desta produção o porquê da ocorrência em Vila do Conde; as caraterísticas técnicas e formais que as distinguem das rendas de bilros que se executam noutros centros rendeiros; a importância económica e a sua relevância para a construção de uma imagem, que promova e divulgue aquela arte, cuja história e qualidade a singularizam no universo das rendas de bilros.
No âmbito deste processo, foi concebida uma marca, com logótipo e denominação, que identifica as rendas como produção artesanal tradicional certificada, passando a figurar no mercado com uma imagem forte, facilmente identificada e reconhecida pelos consumidores.
Celebrando a conclusão deste longo processo e a chegada ao mercado das primeiras Rendas de Bilros de Vila do Conde com Certificado de Origem, a organização da Feira Nacional de Artesanato – repartida entre a Associação para Defesa do Artesanato e Património e a Câmara Municipal de Vila do Conde – dá, este ano, particular relevo ao Artesanato Certificado, trazendo, àquele que é considerado o maior certame do género realizado no nosso país, todos os produtos artesanais já com processo de certificação concluído.
Artesanato dos Açores, Bordados de Guimarães, Bordados da Madeira, Bordados de Viana do Castelo, Olaria e Figurado de Barcelos, Lenços dos Namorados, Tapetes de Arraiolos e Rendas de Bilros, são os produtos que irão ocupar o pavilhão principal da Feira Nacional de Artesanato, numa clara homenagem às artes tradicionais portuguesas.
O objetivo é não só promover e divulgar os produtos genuinamente nacionais, mas também contribuir para a consolidação e afirmação do artesanato português. A defesa da genuinidade dos produtos é condição fundamental para a sua proteção e valorização, quer no mercado nacional quer internacional, defendendo-os da concorrência desleal de produtos vindos de países terceiros, manufaturados em contextos sócio laborais muito distintos e com custos de produção irrisórios, o que se traduz em prejuízo para os próprios produtores e consumidores.
A Maior Renda de Bilros
Todos os anos, a organização da Feira Nacional de Artesanato presta homenagem às rendilheiras de Vila do Conde, naquele que é considerado um dos momentos mais mediáticos de todo o evento, pelo seu simbolismo e pela sua importância enquanto motor de salvaguarda de uma tradição vila-condense ancestral: o Dia da Rendilheira.
Assim, no dia 2 de agosto, no recinto da FNA irão concentrar-se cerca de duas centenas de rendilheiras, trabalhando ao vivo nas suas almofadas e produzindo aquele que é o ex-libris do artesanato local: as Rendas de Bilros.
Este ano, o Dia da Rendilheira ficará, igualmente, marcado pela apresentação da maior renda de bilros alguma vez produzida. Este projeto foi um desafio que a Autarquia lançou às rendilheiras com o objetivo de dar continuidade à preservação, divulgação e projeção, no contexto nacional e internacional das rendas de bilros.
Durante os últimos meses, as rendilheiras de Vila do Conde têm vindo a trabalhar na execução desta renda gigante que será apresentada ao público no dia 2 de agosto, pelas 11,00 horas, na Nau Quinhentista, fundeada no Cais das Lavandeiras.
A Feira Nacional de Artesanato
Com mais de 2 centenas de artesãos participantes, grande parte dos quais a trabalhar ao vivo, a 38ª Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde decorre entre 25 de julho e 9 agosto, nos Jardins da Av. Júlio Graça. Em pleno coração da cidade de Vila do Conde, será possível apreciar o melhor e mais tradicional artesanato português, representativo das diferentes regiões do país.
No mesmo recinto, as também já tradicionais “Jornadas Gastronómicas permitem percorrer os diferentes sabores das regiões do país, assim como a animação musical que trará ao evento as sonoridades tradicionais, fazendo um enlace perfeito com o saber ancestral dos nossos artesãos.
Exposição «Arquivo de Afetos»
Da olaria figurativa à cerâmica, do têxtil ao trabalho do vidro, dos bordados às rendas de bilros, passando pela filigrana, ao trabalho da pedra sabão, latoaria e muitos outros, são uma multiplicidade de saberes e artes tradicionais, que mapeiam o território de norte a sul do país, passando pelas regiões Autónomas do Açores e da Madeira, registadas por fotógrafos amadores e profissionais.
A exposição resulta do concurso de fotografia da edição da Feira Nacional de Artesanato de 2014, e que visa contribuir para a valorização das artes e ofícios tradicionais portugueses, enquanto património cultural, através da dimensão estética, documental e pedagógica da fotografia. Ao mesmo tempo, é intenção desta iniciativa a promoção, dinamização e dignificação da atividade artesanal e dos seus obreiros, enquanto criadores de riqueza e guardiões de artes e saberes que integram a nossa identidade e contribuindo paralelamente para a diversidade das expressões culturais, protegidas e promovidas pela convenção da UNESCO, celebrada em Paris em 2005.
A exposição «Arquivo de Afetos» estará patente ao público, no Teatro Municipal de Vila do Conde, de 18 julho a 30 agosto.
E, a exemplo de anos anteriores, realizar-se-á mais um Concurso de Fotografia, inserido no programa da Feira Nacional de Artesanato, tendo por objetivo a promoção do artesanato como parte integrante do Património Cultural Português, das nossas tradições, memória e identidade, bem como a extensão estética e afirmação da fotografia como meio de fruição, expressão, divulgação e arquivo do património cultural.
Horário da FNA
2ª a 5ª. – 17h00 às 24h00
6ª. e sab – 15h00 às 00h30
Dom – 15h00 às 24h00
www.fna.vconde.org
www.facebook.com/feiraartesanatoviladoconde