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Roteiros

A Comunidade Inglesa no Porto

A emigração inglesa para Portugal foi sempre muito numerosa.
Em Lisboa e depois no Porto tiveram importantes Feitorias, que espelhava a dimensão dos seus negócios, nomeadamente no Vinho do Porto e no Vinho da Madeira (séculos XVIII e XIX).

Ao longo dos séculos as relações comerciais entre a Inglaterra e Portugal foram sempre muito intensas. Em 1353, por exemplo, firmou-se um tratado comercial entre as cidades do Porto e Londres. Nos séculos XV e XVI os mercadores ingleses tinham com os italianos (genoveses e florentinos) e os alemães, privilégios especiais. No entanto, a preponderância dos ingleses na economia de Portugal só ocorre durante as Guerras da Restauração (1640-1668), sendo mesmo uma das suas consequências mais notórias.
A emigração inglesa para Portugal foi sempre muito numerosa. Em Lisboa e depois no Porto tiveram  importantes Feitorias, que espelhava a dimensão dos seus negócios, nomeadamente no Vinho do Porto e no Vinho da Madeira (séculos XVIII/XIX).
A influência inglesa que desde meados do século XVII se vinha fazendo sentir, é reforçada pelo Tratado de Methwen e com a produção e comercialização de Vinho do Porto. Este vinho deve a sua fama a um feliz acaso: dois ingleses com o intuito de o conservarem adicionaram-lhe aguardente, tendo-o transformado num precioso néctar que, passado pouco tempo, se havia de tornar mundialmente conhecido. As características deste excelente vinho devem-se, também, naturalmente, às condições geomorfológicas da sua região de origem, as encostas xistosas do Alto Douro.
Neste roteiro, sugerimos a visita aos seguintes pontos de interesse:

Antigo Clube dos Ingleses
Exemplar típico de moradia nobre setecentista, teve como hóspede o Clube Inglês do Porto.
No seu jardim, assente sobre um troço das Muralhas Fernandinas esteve montada, durante o Cerco do Porto, uma bateria das tropas liberais devido à sua localização, onde se tem um excelente panorama do rio Douro e de Vila Nova de Gaia.
Atualmente na posse do Estado, alberga uma organização de carácter social e de beneficência.



Monumento aos Mortos
da Grande Guerra do Porto
Realizado por Henrique Moreira, foi inaugurado em abril de 1928. O monumento compreende um trabalho misto de arquitetura e escultura, respetivamente, os elementos da base e pedestal que suportam um soldado em memória dos portugueses mortos na guerra de 1914/18. 





Cemitério dos Ingleses
Até ao século XVIII, a colónia britânica do Porto procedia aos enterramentos na margem do rio Douro, com a maré baixa. Depois de muitas negociações, em 1788, o cônsul John Whitehead conseguiu adquirir um terreno para a construção de um cemitério digno, com a condição de possuir uma cerca com altos muros. No entanto, só a partir dos anos 20 do século XIX recebeu os seus primeiros monumentos. Cemitério de cariz romântico tem entre os seus ocupantes muitas das conhecidas famílias estrangeiras ligadas ao comércio do Vinho do Porto. Destacam-se os mausoléus de Eduardo Moser, do cônsul John Whitehead, de Feuherheard, Kebe, Jebb e Brindle e as pequenas estelas do barão de Forrester e da família Katzenstein.
Dado se encontrar encerrado ao público é necessário tocar à campainha, de preferência entre as 9h00 e as 16h00.

Igreja Anglicana St. James
Localizada no Largo da Maternidade Júlio Dinis, nº 45 Porto esta igreja acolhe a comunidade Anglicana residente na cidade do Porto.
O edifício remonta a 1815 e ainda mostra a influência que norteou a construção da feitoria inglesa, mais à beira rio, no típico neoclássico inglês, com interiores neo palladianos.


Feitoria Inglesa
A Feitoria Inglesa é um edifício localizado Rua do Infante Dom Henrique na cidade do Porto, em Portugal. Este edifício é um excelente testemunho da aliança luso-britânica e do peso da comunidade britânica na cidade, grandemente empenhada no comércio do Vinho do Porto.


Praça da Ribeira
A Praça tem origem no antigo mercado medieval. Foi transformada no século XVIII, por iniciativa de João de Almada e Melo e com o apoio do cônsul inglês John Whitehead. Do novo plano apenas foram construídos os edifícios a poente, até à platibanda intermédia, e a bela fonte que serve de pano de fundo, no lado oposto ao rio. Data ainda dessa época a abertura da Rua de São João, sobre o antigo leito do Rio da Vila, para ligação à zona alta da cidade. Em 1821, foi demolido o pano da muralha fernandina que limitava a praça a Sul.

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