"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Roteiros

Nova Rota Cisterciense

Os trilhos pelo noroeste peninsular, que vão ligar o Vale do Lima, através das montanhas, a começar pela serra de Soajo, ao Vale do Minho e à Galiza, serão apresentados em vários pontos-âncora do itinerário cultural e místico como Ermelo, S. Bento do Cando, Fiães, Leiro e Osseira.

  

O caminho transfronteiriço, que poderá ser percorrido futuramente a pé, a cavalo ou em motociclo, terá início no mosteiro de Ermelo e terminará na abadia de Osseira, na Galiza. 

Assim, a Rota Cisterciense liga o Mosteiro de Santa Maria do Ermelo (Arcos de Valdevez) ao Mosteiro de Santa Maria de Fiães (Melgaço), rumando em terras da Galiza pelo antigo Mosteiro de Santa Maria da Franqueira (Caniça), Mosteiro de Santa Maria de São Clódio (Leiro), atingindo a grande abadia de Santa Maria de Osseira, na província de Orense. 

A Ordem de Cister 

Fixada em Portugal desde o século XII, a Ordem de Cister acompanhou a formação do território e a afirmação política da primeira dinastia. 

Ordem contemplativa na sua essência, os cistercienses, enquanto beneditinos reformados, não deixaram de valorizar a oração e o trabalho (ORA ET LABORA) como um binómio basilar na sua vivência comunitária. 

Procurar Deus e orar era melhor em silêncio, o que motivou a busca de lugares afastados das grandes cidades. Os mosteiros tinham designações baseadas na natureza, obedeciam, quando criados de origem, a um modelo-tipo: respondiam às exigências de funcionalidade e economia de espaço e de movimento abolindo o supérfluo. 

O conjunto monacal articula a vida e as obrigações distintas de monges, noviços e conversos. Eram caracterizados pela racionalidade na articulação dos espaços e despojamento de elementos decorativos. Usavam soluções locais com materiais disponíveis e tradições culturais existentes. O seu revestimento era branco. 

Na abadia os monges oravam, ilustravam-se na Lectio Divina, geriam a propriedade monástica no seu todo, celebravam e ensinavam (por vezes). 

Este esquema de organização foi um dos motivos do êxito de Cister, principalmente em termos económicos. A hidráulica, a metalurgia, a mineração, muitas técnicas agrícolas, a piscicultura, entre outras inovações muito devem ao labor dos monges brancos.



Fonte: Direção Regional de Cultura do Norte

 
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