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"Frei Luís de Sousa"

As grandes obras têm o poder de se tornar inesgotáveis, de vencerem as malhas do tempo e de serem eternas. Saiba porque é que a obra de Almeida Garret ainda se mantem viva em 2018.

 

Do século XIX chega-nos Frei Luís de Sousa, peça de Almeida Garret editada pela Guerra & Paz Editores com intuito de conferir excelência à sua coleção de clássicos.

Mas este texto com quase 200 anos é bem mais do que isso. Frei Luís de Sousa é considerada uma obra-prima do teatro romântico e uma das mais míticas da literatura portuguesa. Não é por mero acaso que se mantem, em pleno ano de 2018 e após constantes mutações nos programas escolares, como obra de leitura obrigatória no ensino secundário.

Para quem leu, a releitura não será nunca uma perda de tempo, para quem não leu, saiba que Almeida Garret continua bem vivo nas 184 páginas deste livro. E porquê? Porque se inspirou em temas intemporais como a liberdade, a denúncia da tirania social e o flagelo da perda de identidade.

Dia 16 de outubro já pode reencontrar nas livrarias portuguesas personagens como o nobre Manuel de Sousa Coutinho a atormentada Madalena, a prodigiosa, mas frágil Maria, o sebastianista Telmo Pais e Romeiro, a mais assombrosa das figuras: um fantasma, um homem sem identidade que através do célebre «Ninguém» ficou na história da literatura portuguesa.

Nesta nova edição poderá encontrar uma nota introdutória, o resumo de cada ato, o «Prólogo dos editores», «Memória ao Conservatório Real» e ainda a lista de personagens.

Um Clássico Guerra & Paz a não perder. 

Sinopse 
Frei Luís de Sousa escapa ao carácter inelutável do tempo. Consagra-o, por isso, no pódio dos grandes clássicos portugueses. É uma obra-prima do teatro romântico. Até Alexandre Herculano, presente na primeira representação, em 1843, aplaudiu. Garrett bateu-se pelos ideais da liberdade, denúncia e tirania social. E define o drama como a mais verdadeira expressão literária e artística da civilização do século. E esta é a tragédia do destino – o drama. O enredo da obra parece ter sido inspirado na vida do próprio escritor, mas a ação desenrola-se nos finais do século XVI, tendo como pano de fundo a resistência ao domínio filipino e a figura do próprio Frei Luís de Sousa, nome adotado por Manuel de Sousa Coutinho. Ouçamos as vozes de Madalena, uma mulher atormentada pelo passado, de sua filha Maria, a menina prodígio, de seu segundo marido, Manuel de Sousa Coutinho, o nobre patriota que incendia o seu próprio palácio, de Telmo Pais, o fiel escudeiro sebastianista. E, por fim, o Romeiro, esse fantasma que, tragicamente, ameaça a felicidade do lar. Um vazio, um eco nesse «Ninguém», que ficará para a história e cultura portuguesas.

Biografia do autor 
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto, em 4 de Fevereiro de 1799, e faleceu no ano de 1854, aos 55 anos de idade, em Lisboa, sendo considerado uma figura de incomparável talento na literatura portuguesa e um dos mais geniais escritores portugueses. Escritor com uma obra variada (poeta, dramaturgo, romancista), Garrett foi ainda um homem dedicado à política (diplomata, deputado, ministro), um orador exímio, soldado, juiz, cronista-mor do reino, perdido de amores e um verdadeiro dandy. Da imensa bibliografia publicada, destacamos: Catão (1821); Camões (1825), D. Branca (1826), Adozinda (1828); Portugal na Balança da Europa (1830), Um Auto de Gil Vicente (1838), O Alfageme de Santarém (1842), Frei Luís de Sousa (1843), Romanceiro (1843-1851), Flores sem Fruto (1845), O Arco de Sant’Ana (1845, 1851), e Folhas Caídas (1853).

Frei Luís de Sousa
Almeida Garret
Colecção Clássicos Guerra & Paz
Ficção / Literatura Portuguesa
184 páginas · 15x23 · 12,90 €
Guerra e Paz, Editores

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