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Fundação José Saramago vence Prémio Eduardo Lourenço 2021

O júri destacou o “importante trabalho” da fundação, “que corporiza nos seus atos e princípios a ideia livre e criativa de um iberismo cultural e afetivo”.

Foto de Enric Vives-Rubio

A Fundação José Saramago é a vencedora da 17.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço, anunciou o Centro de Estudos Ibéricos (CEI).

“O júri da 17.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço, reunido no dia 2 de dezembro de 2021, decidiu, por unanimidade, atribuir o Prémio à Fundação José Saramago. O júri reconheceu o importante trabalho da Fundação José Saramago, que corporiza nos seus atos e princípios a ideia livre e criativa de um iberismo cultural e afetivo”, referiu uma nota de imprensa enviada à agência Lusa.

A Fundação, recordou o CEI, “constituída pelo próprio escritor e Prémio Nobel de Literatura em 2007, tem desempenhado um papel relevante na promoção da cultura em Portugal e em Espanha e na defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos em todo o mundo”.

Destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas, o Prémio Eduardo Lourenço 2021, no montante de 7.500 euros, foi atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do Centro de Estudos Ibéricos (presidente da Câmara da Guarda, Reitor da Universidade de Coimbra e reitor da Universidade de Salamanca), membros das Comissões Científica e Executiva do CEI e pelas seguintes personalidades convidadas: Anabela Mota Ribeiro, Hélia Correia, indicados pela Universidade de Coimbra, e Amalia Iglesias Serna e Paco Gómez Bueno, indicados pela Universidade de Salamanca.

O prémio com o nome do ensaísta Eduardo Lourenço, que morreu no dia 1 de dezembro de 2020, com 97 anos, que foi mentor e diretor honorífico do CEI, já distinguiu várias personalidades de relevo de Portugal e de Espanha.

Receberam o Prémio Eduardo Lourenço a professora catedrática Maria Helena da Rocha Pereira, o jornalista Agustín Remesal, a pianista Maria João Pires, o poeta Ángel Campos Pámpano, o professor catedrático de direito penal Jorge Figueiredo Dias, os escritores César António Molina, Mia Couto, Agustina Bessa Luís, Luís Sepúlveda e Basilio Lousada Castro, o teólogo José María Martín Patino, os professores e investigadores Jerónimo Pizarro, Antonio Sáez Delgado, Carlos Reis e Ángel Marcos de Dios e o jornalista e escritor Fernando Paulouro das Neves.

O CEI foi criado a partir de um desafio lançado pelo ensaísta Eduardo Lourenço, que era natural de São Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, na sessão solene comemorativa do Oitavo Centenário do Foral da Guarda, em 1999.

Surgiu em resultado de uma parceria que envolveu inicialmente a Câmara Municipal da Guarda e as Universidades de Coimbra e de Salamanca (Espanha) e, mais tarde, o Instituto Politécnico da Guarda.


por Lusa e Público | 2 de dezembro de 2021
Notícia no âmbito da parceria Centro Nacional de Cultura | Jornal Público

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