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A obra exuberante de Virginia Woolf
"Orlando"é considerado o primeiro grande romance do pós-modernismo e comprova a genialidade e a ousadia da autora britânica.
O enredo acompanha a vida de Orlando, um jovem aristocrata inglês do século XVI que, de forma misteriosa, vive durante mais de três séculos, atravessando períodos históricos e mudando de género ao longo da narrativa. A obra, considerada um dos maiores exemplos da escrita modernista de Virginia Woolf, é também uma homenagem à sua amiga e musa inspiradora, Vita Sackville-West.
O romance permanece como um texto essencial para a compreensão da fluidez da identidade e do papel do género na sociedade atual.
Orlando já se encontra em pré-venda e chega às livrarias a 15 de maio 2025.
SOBRE O LIVRO
Orlando
Esta é a extraordinária história da vida de Orlando, jovem nascido na Inglaterra isabelina. Envolto em riquezas e mesuras, poeta e apaixonado, viaja um dia até à Turquia e acorda sem aviso num imortal corpo feminino cujo percurso acompanharemos por mais de três séculos, até à modernidade. Obra exuberante, repleta de fantasia e de inovação, carta de amor disfarçada de biografia que a autora dedicou à artista Vita Sackville-West, Orlando chegou como uma pedrada no charco ao meio literário britânico em 1928 e conquistou para Virginia Woolf um lugar de protagonismo na história da literatura universal, fixando-a para sempre como uma das autoras centrais dos textos feministas e da reflexão sobre a sexualidade.
Ver primeiras páginas
Título: Orlando
Autora: Virginia Woolf
Tradução: Cecília Meireles
N.º de Páginas: 228
PVP: 17,75€
Coleção: Dois Mundos
SOBRE A AUTORA

Virginia Woolf nasceu em Londres a 25 de janeiro de 1882, filha de Sir Leslie Stephen, escritor e historiador ilustre da Inglaterra vitoriana. Desde cedo ligada a grupos de intelectuais, casou em 1912 com Leonard Woolf e com ele fundou a editora Hogarth Press, responsável pela revelação de autores como Katherine Mansfield e T. S. Eliot e pela publicação das suas próprias obras. Reconhecida como uma das mais proeminentes figuras do modernismo britânico, destacam-se entre os seus trabalhos os romances Mrs Dalloway (1925), Orlando (1928) e As Ondas (1931), assim como o ensaio Um Quarto que Seja Seu (1929). Após sucessivas crises depressivas e não suportando o isolamento provocado pelo agravar da Segunda Guerra Mundial, suicida-se a 28 de março de 1941, em Lewes.