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A poesia discreta de A.E. Housman

Admirado por grandes nomes da literatura inglesa, A.E. Housman é, até hoje, um dos segredos mais bem guardados da poesia do século XX.

A.E. Housman dizia ser um classicista que, por vezes, escrevia versos. E embora seja inegável sentirmos na sua poesia o prazer das odes de Horácio (lembremos Ricardo Reis), ou o modelo do epitáfio grego, a sua obra revela-se inteiramente na superação desses seus modelos. Do homoerotismo à crítica da guerra, da paisagem rural às canções regadas a álcool, esta é uma poesia quase por descobrir (admirava-o Jorge de Sena).

O Filho do Carpinteiro é a primeira antologia de A.E. Housman vertida para português. O trabalho de tradução é de Hugo Miguel Santos, um exercício de rigor, contenção e criatividade que transpõe a voz do poeta inglês. Esta edição é, mais do que uma apresentação, uma reparação. O lugar de Housman na poesia moderna está finalmente acessível a leitores de língua portuguesa.

O livro já se encontra disponível nas livrarias e nas plataformas digitais. 

EPITÁFIO DE UM EXÉRCITO DE MERCENÁRIOS

Quando o céu e a terra principiaram
A ruir, estes homens, mercenários,
Seguiram o seu chamamento
E com o salário no bolso morreram.

Carregaram o céu aos ombros;
De pé fixaram as fundações da terra;
Defenderam o que Deus havia abandonado,
E guardaram a soma das coisas como pagamento. 


SOBRE O LIVRO

Título: O Filho do Carpinteiro
Autor: A.E. Housman
Tradução: Hugo Miguel Santos
N.º de Páginas: 168
PVP: 17,75 €
Coleção: documenta poetica

Ver primeiras páginas  

SOBRE O AUTOR

Alfred Edward Housman
Poeta e estudioso inglês, Alfred Edward Housman nasceu em 1859, em Fockbury, no Worcestershire. Filho mais velho de sete irmãos, entrou para a escola aos onze anos, em Bromsgrove, onde veio a ganhar uma bolsa de estudos para o St. John's College, em Oxford, no ano de 1888. Em 1892, e com fundamento nos estudos clássicos editados em publicações da especialidade, Housman foi nomeado professor de Latim na University College de Londres. Em 1896 publicou o seu primeiro livro, Um Rapaz de Shropshire, recolha de versos nostálgicos que obteve uma popularidade duradoura. Em 1911 assegurou o muito cobiçado cargo de professor de Latim na Universidade de Cambridge, e em 1922 publicou Últimos Poemas. Tendo-se mudado para o Trinity College, aí permaneceu até à data da sua morte, a 30 de abril de 1936. 

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