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FLAD dá voz à diáspora com a nova coleção literária "Coast to Coast"

No âmbito das comemorações do seu 40º aniversário, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) lança uma nova coleção literária, dedicada à diáspora portuguesa.

No decorrer da Conferência Internacional das Lajes, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) lançou os dois primeiros livros da sua nova coleção literária, ‘Coast to Coast’. A série de seis livros, que visa celebrar e explorar as vozes da diáspora portuguesa, foi apresentada com as obras “Clementina”, da escritora luso-americana Katherine Vaz, e “Entre a Saudade e a Identidade”, da académica Deolinda Adão.

A coleção ‘Coast to Coast’ nasce do desejo de mapear e dar a conhecer a riqueza da produção literária de autores ligados à emigração portuguesa, criando uma ponte cultural entre as duas margens do Atlântico.

“Clementina”, de Katherine Vaz, mergulha o leitor numa história detetivesca enraizada na herança açoriana da autora. É uma busca pessoal e profunda que explora os mistérios de família, os segredos e as sombras, mas também a beleza e a alegria, questionando como a literatura nos pode ensinar sobre a diáspora e sobre as pessoas que amamos. Katherine Vaz é uma das mais premiadas vozes da literatura luso-americana, tendo sido bolseira de ficção na Universidade de Harvard e a primeira autora luso-americana a ter a sua obra gravada na Biblioteca do Congresso dos EUA.

Por sua vez, “Entre a Saudade e a Identidade”, de Deolinda Adão, apresenta-se como uma análise panorâmica da literatura produzida pela diáspora portuguesa nos Estados Unidos. A obra identifica a saudade como o fio condutor que une gerações de escritores, desde os poemas de despedida dos primeiros emigrantes até aos romances contemporâneos. Deolinda Adão é professora e diretora executiva do Programa de Estudos Portugueses na Universidade da Califórnia, em Berkeley, sendo uma referência académica nos estudos sobre a identidade feminina e a experiência migrante.

“A coleção ‘Coast to Coast’ materializa a missão da FLAD de ser uma ponte entre Portugal e os Estados Unidos. Através da literatura, damos voz às complexas e ricas experiências da nossa diáspora, celebrando a sua identidade e o seu contributo inestimável para a cultura dos dois países”, afirma Nuno Morais Sarmento, Presidente da FLAD. “Lançar esta coleção nos Açores, um ponto de partida para tantas destas jornadas, tem um simbolismo muito poderoso”, remata.

A coleção vai continuar a expandir-se com futuros lançamentos previstos para Lisboa e Nova Iorque, incluindo as obras "Por Mares Bastante Navegados" de João Correia, "Isto é Mar" de Marina Perezagua, "Narrativas que Transformam" de Marcello Estevão e “Para alguma coisa eu li Ésquilo” de Pedro Santos Guerreiro.

Sobre a FLAD

A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) tem como missão contribuir para o desenvolvimento de Portugal através da cooperação com os Estados Unidos. Desde a sua criação em 1985, a FLAD tem sido uma ponte entre os dois países, apoiando portugueses e norte americanos na construção de percursos de excelência na ciência, na educação, na cultura e no pensamento estratégico.

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