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Artistas Unidos estreiam em outubro "Jantar" no novo Teatro Paulo Claro

O novo espaço dos Artistas Unidos, em Lisboa, retoma o nome de Teatro Paulo Claro, e abre portas no próximo dia 9 de outubro, com a estreia de “Jantar”, da dramaturga inglesa Moira Buffini, anunciou a companhia.

Ensaio da peça 1984, uma produção Artistas Unidos © Tiago Petinga/Lusa

Os Artistas Unidos assinalam o acordo assinado com a Câmara de Lisboa, para a cedência do espaço na Rua do Açúcar, n.º 37, em Marvila, que será o Teatro Paulo Claro, e adiantam a programação para os próximos meses, que inclui estreias de peças do canadiano Jamie Armitage, do escocês David Greig e do espanhol Juan Mayorga, além da digressão de “Vento Forte”, do Nobel da Literatura Jon Fosse.

Homenagem ao ator Paulo Claro (1971-2001), o nome do teatro da companhia, fundada há 30 anos por Jorge Silva Melo (1948-2022), tinha já sido adotado no espaço A Capital, no Bairro Alto, também em Lisboa, e depois no Teatro da Politécnica, de onde os Artistas Unidos tiveram de sair em julho de 2024.

“Jantar”, peça de uma dramaturga até agora não conhecida dos Artistas Unidos, como afirmam no comunicado, é encenada por Pedro Carraca, com cenário e figurinos de Rita Lopes Alves, e um elenco composto por Catarina Campos Costa, Gonçalo Carvalho, Inês Pereira, Pedro Caeiro, Raquel Montenegro, Tiago Matias e Vicente Wallenstein.

A peça que estará em cena até 1 de novembro, trata-se de “uma comédia satírica deliciosamente negra [em que] comentários cáusticos voam como dardos venenosos pela mesa de jantar, deixando um rastro de carnificina emocional”.

A companhia está também em digressão pelo país, com outra peça, “Vento Forte”, do norueguês e Nobel da Literatura Jon Fosse, com encenação de António Simão, cenografia e figurinos também de Rita Lopes Alves, e um elenco constituído por Andreia Bento, António Simão e Nuno Gonçalo Rodrigues.

“Vento Forte” vai estar em cena, no dia 4 de outubro, às 21:30, no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, de 17 a 19 de outubro, no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, e no dia 24 do mesmo mês no Centro de Artes de Águeda, no distrito de Aveiro.

Para o próximo ano os Artistas Unidos prometem estrear em Portugal, a 7 de maio, no Teatro Paulo Claro, "O Interrogatório", de Jamie Armitage, autor, entre outras peças, de "The Madness of George III" (2018).

A peça, que estará em cartaz até 13 de junho, terá encenação de Nuno Gonçalo Rodrigues, e do elenco farão parte Euarda Arriaga e Américo Silva.

"Inspirada na transcrição de um interrogatório real, a peça de Jamie Armitage é uma exploração angustiante e tensa da justiça, do engano e da retórica". O que começa como uma "conversa informal de investigação, transforma-se rapidamente num jogo psicológico onde a verdade e a mentira se confundem", adianta a companhia.

No próximo dia 4 de fevereiro, os Artistas Unidos estreiam, no Teatro Variedades, na capital, o texto "O Piloto Americano", do escocês David Greig, numa encenação de António Simão.

Também em fevereiro, no dia 12, e no Teatro Paulo Claro, subirá a cena "Os Jugoslavos", do espanhol Juan Mayorga, numa encenação de Pedro Carraca.

A peça, com os desempenhos, entre outros, de Inês Pereira, Mercês Silva e Pedro Caeiro, estará em cartaz até 21 de março.

Na rádio Antena 2, os Artistas Unidos apresentarão, em 14 de outubro, "O Caracal", de Judith Herzberg, com Sofia Aparício e Andreia Bento, que dirige, e "Primeiro Amor", de Samuel Beckett, com Miguel Borges e direção de António Simão, em 11 de novembro.

Fundada em 1995 pelo ator e encenador Jorge Silva Melo, a companhia de teatro foi obrigada, em julho de 2024, a sair do Teatro da Politécnica, propriedade da Universidade de Lisboa, onde esteve durante 13 anos.

Face a esta situação, a Câmara de Lisboa trabalhou numa solução para que os Artistas Unidos voltassem ao Bairro Alto, utilizando o antigo edifício de A Capital, mas “não era possível adaptar o edifício, o valor era muito alto e os próprios entenderam que não fazia face a todas as necessidades, nomeadamente técnicas, para levar a cabo a sua programação”, explicou o vereador da Economia e Inovação, Diogo Moura, em junho passado, no âmbito de uma reunião da Assembleia Municipal.


Fonte: LUSA | 26 de setembro de 2025

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