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Doclisboa 2025 - Aqui estão os vencedores
A cerimónia de entrega de prémios decorreu na Culturgest, e foi seguida pela exibição de A Árvore do Conhecimento, de Eugène Green, filme de encerramento do festival.
Na Competição Portuguesa, o Prémio Doclisboa para Melhor Filme foi atribuído a Água Mãe, de Hiroatsu Suzuki e Rossana Torres (Portugal), “uma obra elegante e corajosa que eleva o quotidiano ao sublime, convidando-nos a experienciar um mundo para lá do cinema.” O Prémio Sociedade Portuguesa de Autores do Júri da Competição Portuguesa distinguiu As Estações / The Seasons, de Maureen Fazendeiro, “um filme táctil e envolvente, que combina um passado descoberto com um presente quase fora do tempo.”
O Prémio Escola – ETIC foi igualmente atribuído a Explode São Paulo, Gil / Gil, Let’s Explode São Paulo, de Maria Clara Escobar, “um trabalho colaborativo de sensibilidade punk e generosidade, onde o sonho e a realidade coexistem num gesto de pura vitalidade cinematográfica.” Complô, de João Miller Guerra, teve uma menção honrosa. Na Competição Verdes Anos, o Prémio Conserveira de Lisboa para Melhor Filme foi para Ping Pong, de Tianji Yu, e o Prémio Pedro Fortes para Melhor Realização Portuguesa distinguiu Se Eu Não Morresse Nunca! / If I Would Never Die!, de David Falcão. I Lit the Fire! / Men ottu kuyguzdum! de Valeria Lemeshevskaya (Quirguistão, Bielorrúsia, Azerbaijão) foi distinguido com uma menção honrosa.
Na Competição Transversal, o Prémio Revelação – Doclisboa para Melhor Primeira Longa-Metragem foi atribuído a Under the Flags, the Sun / Bajo las Banderas, el Sol, de Juanjo Pereira (Paraguai), enquanto Do You Love Me (França,Catar, Líbano, Alemanha), de Lana Daher teve uma menção honrosa.
O Prémio para Melhor Curta-Metragem distinguiu Baumettes Studio / Studio Baumettes, de Hassen Ferhani (França) e o Prémio Lugares de Trabalho Seguros e Saudáveis – Agência Europeia para a Segurança no Trabalho foi entregue a Wishful Filming, de Sarah Vanagt (Bélgica). Nos prémios do público, Aurora, João Vieira Torres venceu o Prémio do Público Legal Partners Direitos e Liberdades, enquanto Soco a Soco / Punch for Punch, de Diogo Varela Silva, venceu o Prémio Canais TVCine.
A 23.ª edição do Doclisboa encerra com um balanço muito positivo, afirmando-se como uma celebração vibrante do cinema nas suas mais variadas formas e expressões. Ao longo de onze dias, o festival reuniu cerca de 20 000 espectadores, entre sessões esgotadas, conversas com realizadores e encontros com o público. Esta noite, houve ainda uma homenagem à cineasta, montadora e atriz Patrícia Saramago, que nos deixou na passada quinta-feira.
As sessões de exibição dos filmes premiados desta edição do Doclisboa decorrerão nos dias 27, 28 e 29 de Outubro, no Cinema Ideal.
O Doclisboa regressa em 2026, de 15 a 25 de Outubro, com a Grécia como país convidado.
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