Música
indignu [lat.] em concerto
A sonoridade do coletivo indignu, que conta com mais de uma década, não pode fugir ao selo pós-rock, mas fá-lo longe dos estereótipos de género habituais e do mainstream rock alternativo.

27 Fev 2021 | 21h00
O som instrumental, pode reportá-los para um dissimulado pós-grunge e os momentos acústicos, manchados de veneração ao simples e ao natural, trazem algum alívio e ecletismo ao ouvido. Melodias e distorções emocionais contrastantes são a principal característica do estilo da banda. A sua própria visão de crescendos catárticos apresenta um som extremamente sujo e corajoso. Contam com quatro discos, Fetus In Fetu, o aclamado Odyssea, Ophelia e o mais recente Umbra que tem muito da carga que Portugal viveu e sentiu nos incêndios de 2017. Pisaram a maioria dos palcos nacionais e ilhas. Pisaram o palco de um dos maiores festivais do mundo do género, o Dunk!Fest na Bélgica e mais recentemente em 2019 o VIVID Festival na Noruega. Trabalharam, entre outros nomes da cena nacional, com Ana Deus, Valter Hugo Mãe, ou Manel Cruz. Inspiram-se na lusofonia, nos mares e na terra.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA | M/6 anos