Da fábrica têxtil, à escola primária, passando pelo mercado, teatro, estalagem, correios, sem esquecer o quartel de bombeiros, a sua presença nesta freguesia de Vila Nova de Famalicão é quase como que “omnipresente”, tal como a do rio que a percorre na sua margem esquerda: o Rio Ave. É nesta relação, que espelha o impacto que a indústria tem sobre o rio, que o segundo ato de Paisagem Efémera – industrial e urbana se irá debruçar. O espetáculo, que irá percorrer o Antigo Quartel de Bombeiros de Riba d’Ave, estreia-se já a 21 de outubro e fica em cena até 24 de outubro.

Refira-se que o segundo ato de Paisagem Efémera – industrial e urbana vem dar continuidade ao trabalho de investigação dos quatro criadores e intérpretes (Bruno Martins, António Júlio, Margarida Gonçalves e Rui Souza) lançado em maio deste ano, que procurou explorar relação emocional entre os operários da principal fábrica da freguesia e a vida dos que “perderam a função” depois da sua falência. A produção própria do Teatro da Didascália está em cena, no Antigo Quartel de Bombeiros de Riba d’Ave, entre quinta-feira e domingo, às 21h00. Os bilhetes para o espetáculo têm o custo de cinco euros e podem ser adquiridos através da bilheteira online do Teatro da Didascália (teatrodadidascalia.bol.pt). Acrescente-se, ainda, que a récita de 21 de outubro conta com tradução simultânea em Língua Gestual Portuguesa. Mais informações disponíveis através do e-mail rp@teatrodadidascalia.com ou do contacto 924 305 850.