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Teatro

Apresentação do teatro "Antigonick" pelo Teatro da Rainha

Teatro da Rainha regressa a Torres Vedras para apresentar Antigonick, de Anne Carson, numa encenação de Fernando Mora Ramos.

26 Abr 2024  |  21h30

Teatro-Cine de Torres Vedras
Av. Tenente Valadim, 19, 2560-273 Torres Vedras
Preço
5.00€

A peça, com tradução e dramaturgia de Isabel Lopes, conta com a interpretação de Nuno Machado, Beatriz Antunes, Isabel Lopes, Mafalda Taveira, José Carlos Faria, Henrique Manuel Bento Fialho, Fernando Mora Ramos, João Costa, Fábio Costa, Carlos Borges e Diogo Marques.

Antígona quer dar sepultura a Polinices, o irmão que combateu pelos de Argos contra os tebanos, para ocupar o poder. Creonte, o soberano de Tebas, proíbe essa cerimónia, os traidores devem ser expostos às bestas selvagens.  Antígona não cede e desobedece ao Édito de Creonte. Será enterrada viva.

Hémon pede ao pai Creonte que tenha um juízo menos severo, mais ágil, o navio para evitar o naufrágio dá folga às cordas do velame. Creonte é inflexível, inimigo morto é inimigo, um traidor um traidor. Antígona cobre o cadáver com um lençol de poeira, Ismena, a irmã, não a ajuda a enterrá-lo, mais tarde arrepende-se. Tirésias, o adivinho que não falha diz a Creonte que o fedor do morto se tornará uma epidemia e que pare de o matar. A tragédia espreita.

Tirésias prevê a morte dos familiares próximos de Creonte, a natureza rebela-se, os gritos das aves são ensurdecedores e há um responsável, o que prevê ganha a forma de uma acusação pública.

Antígona, entretanto, metida no cubículo da sua tortura, enforca-se, Hémon rasga o corpo com a sua espada, agarrado a ela e Eurídice, ao sabê-lo, suicida-se. A peça vira um cortejo fúnebre. O arrependimento de Creonte é tardio. E agora sente-se morto, mesmo que vivo. E pede para morrer, mas o coro diz-lhe que o futuro não é decisão sua, é um rei apeado.

Por um triz se teria evitado tudo, por um triz tudo acontece. Creonte chega tarde à contra decisão. Um inimigo é sempre um inimigo, vivo ou morto.

Que poderá a sabedoria que esta trama encerra ensinar-nos nestes tempos de guerra generalizada?

A tudo isto sobrevive a cidade, qual será o seu devir, como se comportará a “civitas” e o coro que a representa? E Ismena, a sobrante, a quem Creonte batizara de víbora, onde andará ela?  

Autor: Anne Carson
Tradução e dramaturgia: Isabel Lopes
Encenação: Fernando Mora Ramos
Desenho de Luz: Jorge Ribeiro
Cenografia: José Serrão
Guarda Roupa: Teatro da Rainha
Interpretação: Isabel Lopes, Nuno Machado, Beatriz Antunes, Mafalda Taveira, José Carlos Faria, Henrique Manuel Bento Fialho, Fernando Mora Ramos, João Costa, Fábio Costa, Carlos Borges e Diogo Marques.
Direção de Produção: Ana Pereira
Direção técnica: António Anunciação
Construção e montagem da cenografia: Joel Pereira com a colaboração de Cristiana Alves, Maria Magalhães e Cíntia Martins
Montagem da luz: António Anunciação, Sandra Teixeira, Raquel Capitão e Pedro Machado
Operação de luz: Raquel Capitão
Organização do programa: Henrique Manuel Bento Fialho
Design gráfico e imagem: José Serrão
Spot rádio e TV: Raquel Capitão
Comunicação e públicos: Henrique Fialho, Inês Pereira, Nuno Machado
Fotografia: Paulo Nuno Silva e Margarida Araújo

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