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"Scrollpainting 137 fragile turns" exposição individual de Elisabeth Sonneck

Nesta exposição de instalação de pintura, Elisabeth Sonneck apresenta pela primeira vez o resultado do seu projeto de longo prazo ‘La vie florissante – Les fleurs du macabre’, que inclui os materiais da pesquisa que realizou em 2020 em Die (Sul de França).

4 Jul a 2 Ago 2024

Galeria Nave
Travessa do Noronha, 11B, 1250-168 Lisboa
Preço
Entrada livre
Documentário realizado com o telemóvel sem edição e – para desenvolver uma memória de cor interna – esboços de cores em pinceladas lentas e multicamadas.

No local, pesquisou os espectros das cores detalhadas de flores naturais e artificiais, que inicialmente se assemelham a seus modelos naturais, cada uma na sua decadência. Enquanto desvanecem à luz do sol, surgem diferenças cada vez mais marcantes. A flor em si já é uma metáfora para o entrelaçado dialético e indissolúvel entre a vida e a morte. A visão de Sonneck sobre esse assunto liquefaz a metáfora nos espectros de cores de estados temporais, no campo da tensão entre a natureza e a artificialidade.

Transitoriedade e fragilidade também aparecem na instalação temporária específica do local de Sonneck na Galeria Nave - “Scrollpainting137 fragile turns” mostra uma organização equilibrada de forma precária com a tensão material de longos rolos de papel pintado que normalmente instala sem pregos ou parafusos. No meio desse ambiente temporário, o observador cria visões individuais, fragmentárias e fluidas, dependendo do seu posicionamento e movimento físico: em cores.

Ulrich Loock escreveu em 2012 sobre a obra de Elisabeth Sonneck “Em Cores, Pintura Site Specific, Obras 2006 – 2011”:

(...) As pinturas de Sonneck podem ser descritas como experiências que resultam em imagens singulares, sem planeamento, eficazes e para as quais não existem normas estabelecidas. As imagens são formalmente únicas. Em contraste com as afirmações da investigação científica, evitam conceptualizações. Se uma prática extensiva resulta em experiência que direcciona e impacta a produção de trabalhos subsequentes, a cada novo trabalho implica um aumento de experiência, e justamente não a sua redução à abstração totalizante. O facto de, em atelier, Sonneck pintar habitualmente três obras a partir da mesma ideia, sublinha a singularidade distinta de cada obra, nenhuma das quais fecha o leque completo de opções nem abrange todas as possibilidades; em vez disso, cada formulação sugere outras formulações. Diferentemente da sua pesquisa cada resultado amplia o campo de possibilidades (...)
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