Exposições
João Ribeiro - SOLUCTIO
Instalação de pintura e desenho de João Ribeiro.

20 Mar a 18 Mai 2025
Museu da Água, Estação Elevatória dos Barbadinhos
Rua do Alviela, 12 LISBOA
Inserida na sua série A Santidade da Água, que em 2022 já teve uma outra versão exposta na Biblioteca da FCT/NOVA School of Science and Technology, o artista visual João Ribeiro apresenta um conjunto de pinturas e desenhos alusivos à molécula da água, a qual surge como um pretexto genesíaco para evocações da identidade portuguesa, do imaginário coletivo e de arquétipos universais.
Num texto alusivo a esta série do artista, António Augusto Joel refere:
"Mais do que um cúmplice piscar de olho, convidando-nos a reparar nos trocadilhos entre o seu nome e os títulos das suas obras, ou das suas exposições, mais do que um obsessivo e autobiográfico impulso de representar e intitular o figurado esfíngico e edipiano, mais do que um circular e inevitável retorno aos ícones e símbolos da sua pintura, a presente instalação de João Ribeiro traduz uma insaciável sede de desenhar.
Sublinhadas por fundos a preto, branco ou cinzento e pelo peculiar amarelo de Nápoles, que cedem perante a pontual erupção de figuras e fundos de outras cores, a pulsão e a impulsiva necessidade do desenho estendem-se aqui por outros afluentes, esteiros e braços de rio, levando o nosso olhar a criar uma lezíria alagada, sobre a qual paira uma constelação recorrente de símbolos e evocações."
Assim, no cativante cenário da Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, com o Tejo à vista e sob a evocação do Alviela, a pintura de João Ribeiro ganha novos contornos e apresenta certamente uma simbologia suplementar.
Num texto alusivo a esta série do artista, António Augusto Joel refere:
"Mais do que um cúmplice piscar de olho, convidando-nos a reparar nos trocadilhos entre o seu nome e os títulos das suas obras, ou das suas exposições, mais do que um obsessivo e autobiográfico impulso de representar e intitular o figurado esfíngico e edipiano, mais do que um circular e inevitável retorno aos ícones e símbolos da sua pintura, a presente instalação de João Ribeiro traduz uma insaciável sede de desenhar.
Sublinhadas por fundos a preto, branco ou cinzento e pelo peculiar amarelo de Nápoles, que cedem perante a pontual erupção de figuras e fundos de outras cores, a pulsão e a impulsiva necessidade do desenho estendem-se aqui por outros afluentes, esteiros e braços de rio, levando o nosso olhar a criar uma lezíria alagada, sobre a qual paira uma constelação recorrente de símbolos e evocações."
Assim, no cativante cenário da Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, com o Tejo à vista e sob a evocação do Alviela, a pintura de João Ribeiro ganha novos contornos e apresenta certamente uma simbologia suplementar.