"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Exposições

"Duo" de Flávia Vieira e Salomé Lamas

Exposição patente ao público na kubikgallery Lisboa, de 22 de maio a 21 de junho de 2025

22 Mai a 21 Jun 2025

kubikgallery Lisboa
Calçada Dom Gastão 4 porta 45, 1900-194 Lisboa
Preço
Entrada livre
Inauguração 22 de maio pelas 18h
Galeria aberta de 3ª a sáb das 14h às 19h

Os pigmentos extraídos da natureza revelam-se nas obras de Flávia Vieira como arquivos vivos da terra, trazendo à tona histórias invisíveis: vestígios de exploração colonial, mas também sinais de resistência, espiritualidade e saberes ancestrais. Cada tom, cada mancha de cor, é um testemunho histórico.

Salomé Lamas tem vindo a desenvolver uma prática artística que explora a relação intrínseca entre a representação e o poder narrativo da realidade social, propondo algo diferente. Em torno, mas não para além, do real; para além, mas não para além, do ficcional. Para abordar os esforços para expandir este interstício, ela refere-se ao seu trabalho como paraficções de práticas críticas dos media.

Flávia Vieira (1983, Braga), trabalha no Porto. Entre 2014 e 2023 residiu entre Porto e São Paulo (Brasil) onde desenvolveu o seu trabalho e consolidou os seus interesses vinculados às narrativas culturais, históricas e políticas inerentes aos processos do fazer, explorando noções de identidade, memória e representação coletiva, diáspora botânica e alteridade.
É graduada pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2006), Mestre em Comunicação e Artes pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2012) e Doutorada em Poéticas Visuais e Processos de Criação pelo Instituto de Artes da Unicamp em São Paulo no Brasil (2019). Exposições individuais: "Pau – Campeche", na Galeria da Boavista - GML (2025); "El otro color", no Museu Nacional do Prado (2025); "Milagro", CIAJG (2025); entre outras. Exposições coletivas: "Jarra Humana", no Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas (2024); "Obscura Luz", na Galeria Luisa Strina, São Paulo (2022); "Meu Corpo: Território de Disputa", na Galeria Nara Roesler, São Paulo (2022), entre outras. Atualmente participa do prorgrama "Em Residência - Ateliers Municipais" da CM do Porto.


Salomé Lamas (1987, Lisboa) estudou cinema em Lisboa e Praga, artes plásticas em Amesterdão e concluiu o doutoramento em cinema/arte contemporânea em Coimbra. O seu trabalho tem sido exibido em espaços de arte e festivais de cinema como Berlinale, Locarno, BAFICI, Fid Marseille, Museo Arte Reina Sofa, MNAC – Museu do Chiado, DocLisboa, Cinema du Réel, Visions du Réel, MoMA – Museum of Modern Art, entre outros. Recebeu bolsas como a Gardner Film Study Center Fellowship – Universidade de Harvard, a Fundação Rockefeller – Bellagio Center, a Fundação Brown – Dora Maar House, a Fundação MacDowell, a Fundação Bogliasco, entre várias outras. É educadora e apresenta master classes, seminários, workshops, conferências e júris em diversas instituições de arte, cinema e ensino. Lamaland acolhe frequentemente uma variedade de estagiários académicos e estágios profissionais. É professora associada na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e colabora com várias intituições e com a produtora O Som e a Fúria e Primeira Idade. É representada pela Kubikgallery e pela Galeria Miguel Nabinho.

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