“O Milagre da Sardinha – Memórias e Mistérios de um Ícone Nacional” é o tema desta exposição que pretende “compreender como é que a sardinha, frágil e preciosa, é musa da arte, do mar e de industriais”, como informa o ‘site’ do Padrão dos Descobrimentos.

Para estabelecer esse percurso, os organizadores partiram das questões “como é que a sardinha se tornou um símbolo de Portugal e da cidade de Lisboa, em particular?” e “que acontecimentos, saberes e indústrias contribuíram para este fenómeno?”.

“É ainda um objeto político, sempre que as crises de escassez desequilibram o abastecimento urbano ou o fornecimento da indústria de conservas, onde ocupa a posição de líder mundial. Mas, a sardinha é um bem comum, sobretudo para as comunidades marítimas, para quem representa cerca de metade do valor da pesca”, acrescentam.

Esta exposição, que estará patente até 30 de dezembro, vai desvendar “as múltiplas vidas da sardinha desde a Antiguidade até hoje, reais e imaginadas, apropriadas pela cultura popular e erudita, sem esquecer a publicidade, que soube explorar todas as suas qualidades”, acrescenta a informação do Padrão dos Descobrimentos, que organiza a mostra com a Lisboa Cutura - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).

O Padrão dos Descobrimentos será ainda palco de atividades paralelas dirigidas às famílias, como o projeto “A sardinha no meio dos tubarões”, leitura de uma história que realça a importância do valor único individual e da força do coletivo, no dia 1 de junho, e a iniciativa “Sardinhas há muitas!”, que convida pais e filhos a imaginar e criar um cartaz publicitário da sardinha, a partir de vários tipos de desenhos, no dia 29 de junho.