Percorridas sete décadas de vida e uma das mais longas e prolíficas carreiras da dança portuguesa, o que se salva? Olga Roriz responde no palco do Teatro Carlos Alberto com um novo solo: O Salvado. Como um náufrago que escapa à catástrofe, a coreógrafa e bailarina agarra-se à matéria do mundo, partilhando com o público o que do passado, presente e futuro se desprende e produz vida.

Doze anos passaram desde A Sagração da Primavera, o seu último solo. Em 2015, no contexto da sua apresentação no Teatro São João, Olga Roriz declarou que nunca deixaria de dançar. Dez anos depois, prova-o com O Salvado. Um espetáculo onde se ouvem as suas músicas preferidas, e outras que nunca ouviu, e talvez, no meio de tudo, se escute a sua própria voz.

O Salvado é uma produção da Companhia Olga Roriz em coprodução com o Teatro Nacional São João, o São Luiz Teatro Municipal, o Teatro Aveirense e o Cineteatro Louletano. O espetáculo está em cena de 3 a 5 de julho no Teatro Carlos Alberto, quinta-feira e sábado às 19h00 e sexta-feira às 21h00. Os bilhetes têm o custo de 12 euros.

Mais informações em tnsj.pt/osalvado.