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Mikhail Karikis. Estamos juntos porque...

Esta instalação audiovisual de Mikhail Karikis reflete o projeto participativo Sons de Uma Revolução, que envolveu meia centena de alunos do Artallis – Conservatório d’Artes de Loures.

17 Mai a 22 Set 2025

Fundação Calouste Gulbenkian
Av. de Berna, 45A, 1067-001 Lisboa

Mikhail Karikis (n. Tessalónica, 1975) é um artista greco-britânico, residente em Lisboa, cuja prática abrange o cinema, o som e a performance, e que trabalha em estreita colaboração com comunidades de diversas origens.

Estamos juntos porque… é uma exposição que resulta de um processo de profunda colaboração entre Karikis e 52 estudantes do Artallis – Conservatório d’Artes de Loures.

O projeto participativo Sons de uma Revolução foi orientado pela abordagem artística e colaborativa de Karikis, fazendo sobressair a pedagogia musical única do Artallis, que envolve exclusivamente a voz e percussão corporal. O resultado deste processo, com um ano de duração, é um testemunho impressionante do poder transformador da arte e daquilo que tem a capacidade de nos unir em tempos cada vez mais polarizados.

Tomando o 25 de Abril como ponto de partida, o artista e o grupo de jovens refletiram sobre revoluções urgentes, presentes e futuras, enquanto levantavam questões como: o que pode a arte fazer em tempos de crises múltiplas, das guerras ao aquecimento global? Como pode a arte falar de política, ser feita politicamente e pelas pessoas para as pessoas? 

Em setembro de 2024, Sons de uma Revolução culminou num concerto apresentado no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian. Dando voz às suas esperanças e desejos de um futuro melhor, os alunos atuaram com a Orquestra Gulbenkian.

Com a instalação audiovisual Estamos juntos porque…, Karikis expande e fecha o círculo. Este título presta homenagem a uma peça da falecida compositora Pauline Oliveros, que concebia a escuta como prática que alimenta a empatia e a consciencialização ambiental. Na obra, testemunhamos momentos de ligação humana e alegria, aprendizagem e cuidado mútuo cultivados através da escuta e da produção coletiva do som. Captando o percurso criativo do projeto e incorporando cenas do concerto, o trabalho oferece vislumbres de mundos alternativos possíveis que podemos construir em conjunto.

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Fonte: AgendaLX
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