"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Exposições

Monumento-Nu

Artista brasileira apresenta a terceira individual resultante de seu doutoramento na FBAUL.

28 Ago a 19 Set 2025

Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, 1249-058 Lisboa
Preço
Entrada livre
De modo a concluir sua investigação de doutoramento, Letícia Larín apresenta sua terceira exposição individual neste ano. Inspirando-se nas cosmovisões indígenas Kaiowá e Guarani, o principal objetivo de sua tese foi elaborar um monumento a esses povos para a zona de Belém, Lisboa. Além dessa principal proposição, na mostra encontram-se projetos e experimentos processuais realizados junto a monumentos, tanto de Lisboa quanto da região de Dourados, no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, onde a artista realizou por seis meses um trabalhou de campo. Além do tipo de caderno de campo “Caixa Verde”, algumas peças surgiram da colaboração com Roberto Chipe, Kunhã Ysapy e Ariel Kowé. A problemática de criar um monumento junto a culturas que não contemplam esse conceito ocidental, foi trabalhada principalmente pelo diálogo, pela performance e intervenção no espaço urbano, e por reflexões esquemáticas. Enquanto numa primeira mostra a artista abordou um termo que lhe foi oferecido por Chipe, e numa segunda, relações estabelecidas junto a elementos dessas culturas materiais, o presente conjunto de trabalhos pontua o percurso que visou objetivamente projetar o monumento-nu “Fuuu… (Sopro) Tah! Marãny: Cemitério Indígena”.

Abertura: 2 de setembro às 17h
Prova de Doutoramento: 10 de setembro às 14h30 na sala 2.07
Júri: Sandra Tapadas [presidente], Nuno Faria [1º arguente], Manuela Ribeiro Sanches [2º arguente], Marta Soares, Helena Elias, Ângela Ferreira, Carlos Vidal [orientador].
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