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Exposições

Exposição "Sauvagerie" de Luís Lemos - 8 Marvila

“Sauvagerie” de Luís Lemos reflete Intensidade cromática, gestualidade expressiva e um diálogo entre erotismo, drama e espiritualidade.

3 Out a 31 Out 2025

8 Marvila
Praça David Leandro da Silva, 8, Lisboa
Preço
Entrada livre
Revisitando mais de 40 anos de pintura, a exposição revela oito obras inéditas de 2025 que assinalam uma nova fase na carreira do artista.

“Sauvagerie” vai estar patente 3 a 31 de outubro de 2025, no espaço 8 Marvila, em Lisboa, com entrada livre. Não se configura como uma retrospetiva, mas como uma oportunidade de revisitar diferentes momentos da obra do artista, desde trabalhos realizados até 2015 até criações mais recentes.

Luís Lemos apresenta-se através de mais de 80 telas de vários formatos. Oitos são pinturas inéditas, de 2025, que vão ser mostradas ao público pela primeira vez nesta exposição cuja curadoria é da responsabilidade de Alexandra Silvano.

“Estes oito quadros são os primeiros de uma nova fase da minha pintura. Apesar de terem surgido de forma espontânea, são obras repletas de simbolismo, com mensagens bastante profundas que remetem para a liberdade, ou a falta dela, em diversos contextos da vida. Liberdade essa que também está associada à minha expressão artística, ao meu traço, e que é uma característica bem vincada dos meus trabalhos”, destaca Luís Lemos.

Nesta mostra, Luís Lemos reafirma a sua recusa em seguir convenções, celebrando uma liberdade criativa absoluta e convidando o público à contemplação e ao diálogo aberto com a arte.

Conhecido pela sua pintura instintiva e profundamente pessoal, o artista constrói narrativas visuais em torno do corpo humano — tema recorrente e central na sua obra. As figuras que habitam as suas telas são dotadas de uma energia interior intensa, frequentemente erótica e enigmática, revelando gestos íntimos e universais.

A cor assume papel essencial, estruturando a composição e ampliando a expressividade das formas. Para Luís Lemos, a identidade individual não é relevante; a sua arte não busca retratar, mas sim traduzir emoções e sensações cruas, sem filtros. O corpo surge como fonte de conhecimento e memória, um espaço de encontro entre o biológico, o social e o cultural, sempre em diálogo direto com o espectador.
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