De referir que a génese dessa peça remonta a 2006, quando o seu autor escreveu a primeira parte da mesma para o espetáculo Urgências, que foi apresentado no Teatro Maria Matos; no ano seguinte, Tiago Rodrigues acrescentou mais duas partes, para o espetáculo Duas Metades, representado na Culturgest; e em 2021 escreveu a última parte de Coro dos Amantes, numa versão francesa, estreada no Théâtre de Lorient, em que abordou a passagem do tempo e revelou o que se segue na vida dos dois amantes protagonistas, portadores de um amor que desafia a morte. 

Coro dos Amantes é uma peça coral, uma narrativa lírica onde um jovem casal conta, a duas vozes, a situação de vida ou morte que está a experienciar, quando um deles deixa de poder respirar. Simultaneamente, os dois atores/amantes vão contando versões ligeiramente diferentes dos mesmos acontecimentos, celebrando a força vital do amor, quando tudo o resto é posto em causa e quando já não se sabe como proceder com normalidade.

Desde 2006 que Cláudia Gaiolas e Tónan Quito acompanham a vida desse casal, e com a última parte de Coro dos Amantes escrita, tiveram a vontade de saber o que é que lhes aconteceu. Como seguiram? Ou como é que eles próprios seguiram? Como se se questionassem a si próprios através daquele casal. 

Ficha Artística 
Cocriação e interpretação: Cláudia Gaiolas e Tónan Quito
Texto: Tiago Rodrigues 
Desenho de luz e cenografia: Thomas Walgrave
Figurinos: Magda Bizarro 
Produção: HomemBala 
Coprodução: Aveiro 2024 - Capital Portuguesa da Cultura; Câmara Municipal de Aveiro; Teatro Aveirense; Teatro do Bairro Alto; Teatro-Cine de Torres Vedras; e Cineteatro Louletano