Com entrada livre e aberta ao público em geral, esta apresentação vai dar a conhecer a faceta de escritor de Sérgio Godinho e a sua nova obra publicada este ano. “Como se não houvesse amanhã” foca um conjunto de personagens que “enfrentam o desalento e a dificuldade de viver em circunstâncias singulares, a quem sempre se exige decisões difíceis”, descreve a sinopse.

É o caso de uma arquiteta que quer matar o seu chefe e que acaba por, em simultâneo, procurar o suicídio, ou de amantes que veem o tempo esgotar-se e resolvem apostar tudo num último lance, perigoso e desinteressado, ou de duas mulheres que se amam para lá da morte e da solidão, revela ainda o resumo deste obra.

As histórias das personagens do livro serão o motivo para Sérgio Godinho se encontrar com o público na Biblioteca Manuel Teixeira Gomes, numa sessão que será apresentada por Paulo Pires, gestor cultural, detentor de um percurso profissional de mais de 20 anos, nas áreas da cultura, artes e criatividade e, atualmente, responsável pelas áreas de arte e cultura da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo.

Sobre o autor 

O escritor é um artista multifacetado, com uma carreira proeminente, que se prolonga há mais de 50 anos. Cantor, compositor, escritor, ator de teatro e de cinema, Sérgio Godinho iniciou o seu percurso com “Os Sobreviventes”, aquele que foi apenas um dos muitos títulos da sua vasta discografia.

O álbum “Os Amigos do Gaspar”, a peça “Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles”, “A Caixa” ou “O Pequeno Livro dos Medos” são outros dos projetos para os mais novos, a que se junta outros títulos para outras faixas etárias. Na literatura, destaca-se o livro de poemas “O Sangue Por Um Fio”, o de crónicas “Caríssimas Quarenta Canções”, o de contos “Vidadupla” e os romances “Coração Mais Que Perfeito” e “Estocolmo”. Constam ainda no seu currículo diversas colaborações literárias e musicais, bem como o facto de quarenta das suas letras terem sido “revistas” por outros tantos ilustradores no livro “Sérgio Godinho & As Quarenta Ilustrações”.

“Nação Valente”, foi o seu 18.º trabalho discográfico de estúdio, lançado em janeiro de 2018. Em 2021, juntou a poesia à fotografia em “Palavras são imagens são palavras” e, mais recentemente, foi publicada uma versão revista e atualizada do seu “songbook”, intitulado “75 Canções”, composta por várias partituras, letras e cifras.

No início de 2024, publicou o seu terceiro romance “Vida e morte nas cidades geminadas”, afirmando o seu percurso na escrita ficcional, e, no mesmo ano, no campo musical, associou-se ao 50.º aniversário sobre a Revolução dos Cravos com o espetáculo “LIBERDADE25”.

Aos 80 anos de idade e 50 de carreira mantém a sua atividade artística, sendo presença assídua em diversos eventos culturais, desde concertos a festivais literários e sessões em várias bibliotecas.

“Como se não houvesse amanhã” é o seu mais recente trabalho que será agora partilhado com a comunidade portimonense, no dia 18 de outubro.