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Inauguração — Memórias da Arquitetura Popular

A arquitetura popular desempenha um papel fundamental na preservação da identidade cultural, histórica e ambiental de uma região, especialmente no norte de Portugal, onde tradições construtivas se mantêm vivas ao longo de gerações. 

25 Out 2025  |  15h30

Fundação Gramaxo
Rua Conselheiro Costa Aroso, 601 – Maia
Preço
Entrada livre
Este tipo de arquitetura, caracterizado pelo uso de materiais locais e técnicas tradicionais, reflete a adaptação às condições climáticas, sociais e econômicas do território.

A importância do estudo da arquitetura popular reside na valorização do conhecimento ancestral, que promove uma compreensão mais profunda das dinâmicas regionais e contribui para a sustentabilidade.

Trata-se de uma forma de herança cultural que surge de um acumular de conhecimentos e técnicas que se provaram eficazes e passíveis de ser reproduzidas na arquitetura contemporânea.

Como refere Fernando Cerqueira Barros há aí “reminiscência de gestos arcaicos de construir onde encontramos permanência de práticas prévias à própria teorização e estabelecimento de um conceito de arquitetura …”

A conservação e estudo da arquitetura popular deve ser uma preocupação crescente, uma vez que muitas dessas construções estão ameaçadas pela urbanização, abandono ou degradação. A reabilitação dessas estruturas deve seguir critérios que respeitem a sua autenticidade e o seu valor patrimonial, equilibrando história com contemporaneidade.

A reabilitação eficaz traz benefícios ambientais, culturais e económicos, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades locais, bem como promove o turismo cultural e incentiva práticas de construção sustentáveis. Fortalecer-se assim a identidade regional, promovendo um turismo responsável e uma economia local resiliente.

Assim, o estudo, conservação e reabilitação da arquitetura popular de Portugal são ações imprescindíveis para a preservação da memória coletiva, do meio ambiente e da economia local. A valorização do património construído, aliada à sensibilização das comunidades, pode garantir que essas tradições arquitetónicas continuem a contribuir para a identidade cultural da região, promovendo um desenvolvimento sustentável e integrador.

Por tudo isto é muito importante falarmos destas Memórias da Arquitetura Popular, aqui na Fundação Gramaxo. Onde mais poderia ser?

EXPOSIÇÃO: José Augusto Maia Marques, Curadoria e Consultoria Especializada — Património e História da Maia. Catarina Sampaio, Direção de Museu e Coordenação. Inês Senra, Produção. Sofia Calvário, Design gráfico. Ruídos à Sombra, Montagem Expositiva. Daplab, Sinalética expositiva. Tipografia Lessa, Impressão Tipográfica. AGRADECIMENTOS ESPECIAIS: Câmara Municipal da Maia; Junta de Freguesia de Moreira; Coleção José Maia Marques.

O acesso a este evento é gratuito, sujeito à lotação do espaço e mediante inscrição prévia.
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