Enquanto produções como “Dracula”, de 1931, ainda filmavam quase como se a câmara estivesse diante de um palco de teatro, Whale - com uma linguagem artística europeia - percebeu que a câmara podia ser uma ferramenta artística.“Frankenstein” não é só uma adaptação: é o ponto onde literatura, palco e imagem se fundem e redefinem a lenda para sempre.

É por isso que este filme continua imprescindível para qualquer amante do terror. Porque não é só importante — é fundador. É um daqueles raros momentos em que um realizador percebe que o cinema pode fazer mais do que ilustrar uma história: pode reinventá-la, amplificá-la e marcar para sempre o imaginário coletivo. Ver “Frankenstein” hoje não é apenas ver um clássico… é testemunhar o nascimento do terror moderno.

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