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Teatro

"Ponto Morto" sobe ao palco no Teatro Ibérico

A peça acompanha a travessia íntima entre um pai e o seu filho autista, numa narrativa profundamente humana que combina silêncio, gesto, repetição e afeto.

© Renato Velasco

11 Dez a 21 Dez 2025

Teatro Ibérico
Rua de Xabregas, n.º 54, 1900-440 Lisboa

Em palco, os atores Daniel Martinho e Danilo da Mata constroem um dueto de grande intensidade física e emocional, num encontro artístico entre criadores de diferentes territórios de língua portuguesa.

Entre o amor e o limite: uma travessia que nos obriga a olhar o inominável

Depois do sucesso de crítica e público no Brasil, PONTO MORTO, texto de Hélio Sussekind com encenação de Camilo Bevilacqua, chega a Lisboa numa nova montagem com um novo elenco — Daniel Martinho e Danilo da Mata. O espetáculo sobe ao palco do Teatro Ibérico, em dezembro de 2025.

Sinopse
Um pai e o seu filho atravessam uma floresta. 
Não se sabe de onde vêm, nem exatamente para onde vão — apenas que o caminho é longo, feito de silêncios, de gestos que se repetem, de palavras que não chegam a formar diálogo.
O corpo fala antes da voz, e o amor, entre o terno e o exausto, transforma-se num território de dúvida.
Em PONTO MORTO, o quotidiano adquire a dimensão das antigas fábulas: uma espécie de João e Maria às avessas, onde o pai apaga os vestígios do caminho.
Há humor e absurdo, há ternura e desconcerto — e há também o instante em que o amor deixa de saber o que fazer consigo.
Com texto de Hélio Sussekind e encenado por Camilo Bevilacqua, PONTO MORTO propõe uma travessia entre a lucidez e o delírio, entre o gesto e o silêncio — um teatro onde o invisível se torna visível.

Uma travessia entre Brasil, África e Portugal

A nova montagem resulta de um encontro entre três geografias afetivas e artísticas — Brasil, África e Portugal — através de um elenco profundamente ligado ao panorama
lusófono.

Daniel Martinho, ator consagrado do cinema, televisão e teatro em Portugal, dá corpo ao pai, Humpty, numa interpretação que promete intensidade e vulnerabilidade.
Danilo da Mata, ator guineense, assume o papel de Dumpty, o filho — um personagem de inocência desconcertante e gesto desarmante.

Entre ambos, um diálogo que é também um espelho da humanidade: frágil, repetitiva, exausta — mas ainda capaz de ternura.

Encenação Camilo Bevilacqua
Texto original Hélio Sussekind
Interpretação Daniel Martinho e Danilo da Mata
Desenho de luz Renato Machado
Figurinos Camilo Bevilacqua
Produção Daniela Rosado
Assessoria de imprensa Rita Carpinteiro

Classificação etária M/16
Horário: qui-sáb, 21h | dom, 17h

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