Exposições
"Linhas de Bordadura", Francisca Dores
Neste trabalho, resultado de uma residência artística da Solar, Francisca Dores oferece um olhar crítico sobre a monocultura agrícola: descreve campos fragmentados por linhas, horizontes que desaparecem, subsolos contaminados por substâncias químicas — “venenos que penetram os solos”, como a própria descreve.
6 Dez a 31 Jan 2026
A programação inclui ainda uma atuação musical de Henrik Ferrara, que apresentará uma interpretação sonora ao vivo inspirada nas atmosferas e no universo visual da instalação de Dores. A performance terá lugar no dia 6 de dezembro, a partir das 17h00.
Francisca Dores (1998) é uma autora multidisciplinar que centra o seu trabalho na sensorialidade da imagem em movimento, explorando o documental experimental. Formada pela ESMAD e mestre pela UCP, desenvolve projetos em realização, montagem e direção de fotografia, assinando filmes como “How to Be a Candid Woman” (2022), “Cura” (2023) e “Nunca estive tão perto” (2023), estreado na Competição Nacional do IndieLisboa 2024. Paralelamente, cria explorações sonoras e videoarte, coassina o projeto “fhosfhorus” e integra os coletivos ORCA e OBSOLETO. Atualmente, leciona cinema na Universidade da Beira Interior e prática audiovisual na Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos.

