Exposições
Visita guiada de entrada livre: "Julio e o Modernismo em Portugal"
A exposição patente na Galeria Julio, em Vila do Conde, reforça a partir desta semana o núcleo dedicado aos antecedentes do modernismo com a integração de três novas obras provenientes da coleção da Câmara Municipal do Porto.
13 Dez a 25 Jan 2026
Galeria Julio | Centro de Estudos Julio – Saúl Dias
Rua 5 de Outubro, 4480-649 Vila do Conde
Preço
Entrada livre
No dia 13 de dezembro realiza-se, às 11h30, uma visita orientada pelo curador da mostra, Bernardo Pinto de Almeida, com entrada gratuita, mas sujeita à inscrição prévia e limitada a 50 participantes.
As pinturas “Impressão de Lusco-Fusco – Bretanha” (Aurélia de Souza), “A Cozinha de Laborim” (Aurélia de Souza, 1911) e “Praia com Barcaças” (António Carneiro, 1913) passam a integrar o percurso expositivo, aprofundando o diálogo entre a obra de António Carneiro e Aurélia de Souza e a obra de Júlio Reis Pereira. Provenientes da Casa Marta Ortigão Sampaio, estes trabalhos são apresentados em articulação com os núcleos temáticos da exposição, reforçando a leitura do modernismo português como fenómeno plural e descentralizado.
A mostra reúne cerca de 150 obras de duas dezenas de artistas modernistas portugueses, cedidas por quinze instituições nacionais, coleções particulares e pelo acervo municipal de Vila do Conde. Entre os destaques mantêm-se um óleo inédito de Julio, a pintura “O Fumador” – que pertenceu a Manoel de Oliveira –, exemplares da revista “presença” e correspondência trocada entre Julio e o seu irmão José Régio.
Um percurso pelo modernismo em quatro atos
Ao longo de quatro salas, a exposição aborda o impacto das primeiras vanguardas europeias, o papel das mulheres no modernismo português, as transformações sociais, as paisagens urbanas e a violência histórica que marcou a primeira metade do século XX. O percurso inclui obras de Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros, Aurélia de Souza, Maria Helena Vieira da Silva, Sarah Afonso, Eduardo Viana, Mário Eloy, Dominguez Alvarez, Santa Rita Pintor, Cruzeiro Seixas, Nadir Afonso e Mário Cesariny, entre muitos outros.
Ao reunir obras de referência e documentos raros, “Julio e o Modernismo em Portugal” reafirma a necessidade de reavaliar o modernismo português enquanto movimento múltiplo, descentralizado e profundamente heterogéneo. Neste contexto, Julio afirma se na sua dimensão plena: um artista moderno, inquieto e inovador, muito para além das leituras que durante décadas condicionaram o reconhecimento da sua obra.
A exposição pode ser visitada até 25 de janeiro de 2026, de terça a domingo, entre as 10h00 e as 18h00 (último acesso às 17h15), encerrando aos sábados e domingos entre as 13h00 e as 14h30. O bilhete tem o custo de 2 euros, sendo a entrada gratuita ao domingo da manhã.
Criada em 2015 pela Câmara Municipal de Vila do Conde, na sequência do legado instituído pelo filho do artista, José Alberto Reis Pereira, a Galeria Julio integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea e tem-se afirmado como um espaço de encontro entre memória e contemporaneidade.
Tlf: 252 248 468
As pinturas “Impressão de Lusco-Fusco – Bretanha” (Aurélia de Souza), “A Cozinha de Laborim” (Aurélia de Souza, 1911) e “Praia com Barcaças” (António Carneiro, 1913) passam a integrar o percurso expositivo, aprofundando o diálogo entre a obra de António Carneiro e Aurélia de Souza e a obra de Júlio Reis Pereira. Provenientes da Casa Marta Ortigão Sampaio, estes trabalhos são apresentados em articulação com os núcleos temáticos da exposição, reforçando a leitura do modernismo português como fenómeno plural e descentralizado.
A mostra reúne cerca de 150 obras de duas dezenas de artistas modernistas portugueses, cedidas por quinze instituições nacionais, coleções particulares e pelo acervo municipal de Vila do Conde. Entre os destaques mantêm-se um óleo inédito de Julio, a pintura “O Fumador” – que pertenceu a Manoel de Oliveira –, exemplares da revista “presença” e correspondência trocada entre Julio e o seu irmão José Régio.
Um percurso pelo modernismo em quatro atos
Ao longo de quatro salas, a exposição aborda o impacto das primeiras vanguardas europeias, o papel das mulheres no modernismo português, as transformações sociais, as paisagens urbanas e a violência histórica que marcou a primeira metade do século XX. O percurso inclui obras de Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros, Aurélia de Souza, Maria Helena Vieira da Silva, Sarah Afonso, Eduardo Viana, Mário Eloy, Dominguez Alvarez, Santa Rita Pintor, Cruzeiro Seixas, Nadir Afonso e Mário Cesariny, entre muitos outros.
Ao reunir obras de referência e documentos raros, “Julio e o Modernismo em Portugal” reafirma a necessidade de reavaliar o modernismo português enquanto movimento múltiplo, descentralizado e profundamente heterogéneo. Neste contexto, Julio afirma se na sua dimensão plena: um artista moderno, inquieto e inovador, muito para além das leituras que durante décadas condicionaram o reconhecimento da sua obra.
A exposição pode ser visitada até 25 de janeiro de 2026, de terça a domingo, entre as 10h00 e as 18h00 (último acesso às 17h15), encerrando aos sábados e domingos entre as 13h00 e as 14h30. O bilhete tem o custo de 2 euros, sendo a entrada gratuita ao domingo da manhã.
Criada em 2015 pela Câmara Municipal de Vila do Conde, na sequência do legado instituído pelo filho do artista, José Alberto Reis Pereira, a Galeria Julio integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea e tem-se afirmado como um espaço de encontro entre memória e contemporaneidade.
Tlf: 252 248 468
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