Exposições2
"Dissonant Counterpoint" de Diana Policarpo
A performance-instalação Dissonant Counterpoint é mais um capítulo no longo trabalho de investigação, resgate e reinterpretação de Diana Policarpo da obra da compositora ultramodernista Johanna M. Beyer.

27 Jan a 1 Mar 2018
Johanna M. Beyer (1988-1944), nome fundamental – mas altamente invisibilizado e posto à margem – da música eletrónica e composição experimental. Ao colocar em diálogo o trabalho e a vida de Beyer, segundo uma perspetiva política feminista, num dispositivo acionado por trajetórias paralelas – som, texto, escultura –, Diana Policarpo apropria, inscreve no presente e vivifica o legado musical da compositora germano-americana, chamando a nossa atenção para a discriminação e invisibilidade históricas das mulheres (no caso de Beyer, uma mulher imigrante solteira nos anos 30) e para um cânone artístico que é altamente androcêntrico e limitador.
Diana Policarpo (1986, Lisboa) é uma artista visual e compositora sediada entre Lisboa e Londres. Estudou Música no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design (ESAD) e tem um mestrado em Artes Visuais (MFA) pelo Goldsmiths College, da Universidade de Londres. O seu trabalho sonoro e instalações foi mostrado em exposições individuais na Kunstverein Leipzig, Alemanha (2017), Artists Unlimited, Bielefeld, Alemanha (2016); Xero, Kline & Coma, Londres (2015) e Kunsthalle Baden-Baden, Alemanha (2014). O seu trabalho também foi incluído em exposições coletivas na Galeria Francisco Fino, Lisboa (2017), Mars Gallery, Melbourne, Australia (2017), North Gallery, UK (2016), Peninsula Gallery, Nova Iorque (2015), W139, Amesterdão, Holanda (2015) e AN/DOR, Londres (2014). Policarpo apresentou recentemente performances e leituras no Instituto de Arte Contemporânea (ICA), LUX - Moving Image, Cafe Oto, Royal College of Art, Pump House Gallery, IMT Gallery e Goldsmiths College em Londres.
Horário: Terça a sexta – 12h às 19h | Sábado – 15h às 20h