Segurança e Defesa
Alianças: que papel hoje?, por General Loureiro dos Santos
O presente texto apresenta cinco pontos que considera essenciais sobre o papel das alianças hoje. O primeiro é o de que as alianças, especialmente as de segurança, só se justificam quando existem interesses vitais comuns, os quais dependem, em larga medida, dos cidadãos. O segundo ponto é o de que, por princípio as alianças defensivas são muito mais sólidas do que as não defensivas. O terceiro ponto defende que, quando os países se aliam, criando uma união na área dos interesses vitais, mas os cidadãos têm a perceção de que as ameaças são difusas ou, por outro lado, permanentes, as alianças são frouxas. O quarto ponto distingue dois tipos de alianças: as alianças desequilibradas, centralizadas num Estado protetor, as quais são mais sólidas e eficientes, e as alianças equilibradas, menos sólidas e eficientes. O quinto ponto sublinha que, apesar de as alianças do tipo não ofensivo serem mais desejáveis, a globalização torna impossível que as alianças mantenham uma ação puramente intrafronteira.

