Segurança e Defesa

Introdução – A Europa como Actor Internacional: Política Externa, de Segurança e Defesa, por Maria do Rosário de Moraes Vaz

Com as lições da Bósnia e do Kosovo bem presentes e perante as dificuldades de definir uma política externa comum nas grandes crises internacionais, a política de defesa europeia surgiu como uma espécie de segundo fôlego que daria à UE real eficácia na cena internacional e que forçaria a definição de uma posição convergente europeia nas questões da segurança internacional. Na atual divisão europeia, tornada aparente em consequência da política americana na questão do Iraque e do Médio Oriente, são visões diferentes sobre a ideia de autonomia europeia que se confrontam. Se a UE fixou um objetivo prático e lhe associou uma meta temporal formula-se hoje a exigência de que adote, para além da sigla hermética e da constituição de uma força militar operacional, uma real política de segurança e defesa, assente num conceito estratégico comum. Adverte-se, ainda, para uma abordagem defensiva e baseada no modelo americano e pensa-se o papel da NATO na definição e estruturação da PESD/PESC.

Descarregar artigo
Data
2003-03-07
OBS
VAZ, Maria do Rosário de Moraes - "Introdução - A Europa como Actor Internacional: Política Externa, de Segurança e Defesa". III.2: Política externa e de segurança comum, Política europeia de segurança e defesa, Congresso Portugal e o Futuro da Europa. Lisboa: IEEI, 2003. págs.
Dimensão do suporte
3 págs.
Idioma
Português