Segurança e Defesa
Portugal, a defesa e o mundo, por Álvaro de Vasconcelos
Paralelamente à rutura com o passado que se deu com a intervenção na Bósnia em 1996, também 2004 se pode revelar um ano decisivo para a defesa e segurança portuguesa, cujo debate se internacionaliza e europeíza. Neste sentido, o debate nacional deve priorizar a questão da defesa para lá das fronteiras, tanto nacionais como europeias, assim como procurar o consenso sobre a necessidade de dotar Portugal de forças armadas e de segurança modernas e eficazes, capazes de, ao mesmo tempo, se poderem envolver de forma significativa em dois teatros de operações: um no quadro da política de defesa europeia, dentro ou fora da NATO, outro em consequência das alianças bilaterais que tecemos, nomeadamente com os países de língua portuguesa.